Infecção pelo HTLV atinge os linfócitos T, que são células de defesa do organismo
Com o objetivo de orientar a população, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça as principais medidas preventivas de combate ao Vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV), uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que atinge os linfócitos T, que são células de defesa do organismo.
A infecção pelo HTLV é dividida em quatro tipos, sendo o HTLV-1 e o HTLV-2 considerados os principais. De acordo com a referência técnica da SES, em Hepatites Virais e HTLV, Laís Menezes, a infecção por esse vírus está relacionada a doenças neurológicas degenerativas e hematológicas.
“As principais formas de transmissão está pela relação sexual sem uso de preservativos, bem como pela transmissão vertical da mãe infectada para o filho durante a amamentação, além do compartilhamento de seringas e agulhas ou objetos perfurocortantes e também pelo sangue contaminado, que desde 2009, 1993, os bancos de sangue no Brasil realizam exame de HTLV, o que garante a segurança do sangue doado”, explicou a referência.
A adoção de medidas preventivas é fundamental para evitar a infecção pelo vírus como; o não compartilhamento de seringas e agulhas, uso de preservativos nas relações sexuais, realização da testagem do HTLV no Pré-natal e que em caso de confirmação para HTLV, a mãe não deve amamentar, substituindo o leite materno pela fórmula infantil.
Sinais e sintomas
Em alguns casos, pessoas com HTLV podem não apresentar sinais e sintomas. Mas, em caso de aparecimento, estes podem ser muito variados, como problemas neurológicos e urológicos, além de doenças de olhos e pele.
O diagnóstico do vírus é feito por meio de exames de sangue. É necessário que o paciente passe por um exame de triagem, que procura anticorpos contra HTLV no sangue. Se positivo, deve-se realizar um segundo exame para confirmar a infecção pelo HTLV.
“Não existem vacinas ou tratamentos antivirais específicos contra o HTLV. A assistência é voltada para o controle das doenças ocasionadas pelo vírus. Reforçando que não há cura para o vírus e que a infecção persiste no indivíduo por toda a sua vida”, disse a referência.
Fotos: Ascom SES
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