Aconteceu na quinta-feira ,19, no auditório do Banco de Leite Marly Sarney, o primeiro Colegiado Ampliado presencial de 2021. A médica infectologista Magaly Medeiros, Responsável Técnica do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da unidade, fez um bate papo com os gestores sobre todos os indicadores que são avaliados mensalmente na instituição.
Magaly apresentou os Indicadores de Infecção Relacionados à Assistência à Saúde (IRAS) na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, com a finalidade de compreender as situações existentes, apoiar as tomadas de decisão e apontar os caminhos a seguir.
“ Fizemos um bate papo sobre todos os indicadores que são avaliados mensalmente na maternidade para ter um parâmetro. O primeiro indicador básico são todos os de redução de infecção, relacionados a assistência à saúde. São quatro básicos: diminuição da corrente sanguínea, pacientes com ventilação mecânica, cateter clínico e trato urinário. O ponto que mais abordamos é o mais fácil e barato que é a higienização das mãos. Esse é o ponto principal que todos devem entender: a importância da vigilância na higienização das mãos”, esclareceu Magaly.
Ela disse que foi detalhado ainda, vários indicadores relacionados com a higienização das mãos. “Com esses resultados, conversamos com a equipe o que pode melhorar e ver a possibilidade da diminuição desses índices”, explicou.
A explanação mostrou aos gestores como acontece a apropriação dos dados, bem como se viabiliza a oportunidade de discutir e sugerir melhorias. Informou a superintendente da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Lourivânia Prado.
No encontro, participaram além da superintendente da MNSL, coordenadores, gerentes, responsáveis técnicos. “Os indicadores de infecção são utilizados com a finalidade de compreender as situações existentes, apoiar as tomadas de decisão e apontar os caminhos a seguir”, observou Lourivânia.
Para a coordenadora da Unidade Neonatal, Thereza Azevedo, os indicadores mensuram a eficiência diária, a qualidade do trabalho e os principais fatores que necessitam de melhorias. Ela disse ainda, que essa troca de informações com os gestores ajuda a construir medidas para a melhoria da assistência já que os indicadores contribuem para planejar, comunicar, acompanhar, avaliar, comparar e melhorar o desempenho ao longo do tempo.
Magaly finalizou fazendo referência ao uso de álcool gel na unidade para higienização das mãos. Ela ressaltou que o uso de clorexidina é importante para a higienização das mãos e citou o uso de sabão liquido, papel toalha e álcool gel nas unidades como sendo de extrema importância. Outros dados relevantes, foram também abordados, como os da vigilância epidemiológica como o quantitativo de HIV e sífilis. “Isso é fundamental para saber nossos dados e trabalhar melhor o principal, a redução da infecção da corrente sanguínea na unidade”, concluiu a médica.
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