No ano de 2022 foram registrados nove casos no estado de Sergipe. Diagnóstico é feito através de avaliação clínica e biópsia de lesão no órgão, que geralmente não cicatriza
Dados divulgados pela da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam as regiões Norte e Nordeste com o maior número de homens acometidos pelo câncer de pênis. No ano passado foram registrados nove casos em Sergipe. Apesar de ser uma doença rara, este tipo de câncer requer atenção e cuidado, principalmente, com a manutenção de hábitos de higiene.
O médico urologista e referência técnica do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE), Bruno Garcia, destacou que as principais causas estão associadas ao HPV e, principalmente, à falta de higiene adequada. Sobre o diagnóstico, o médico disse que geralmente a avaliação detecta uma ferida que não cicatriza.
“As principais causas envolvem a infecção pelo vírus HPV, pacientes com fimose que não foram submetidos à circuncisão, higiene precária e tabagismo. O diagnóstico é feito através da avaliação clínica e biópsia da lesão. Geralmente é uma ferida que não cicatriza”, disse.
Ainda segundo o médico, não são todos os casos diagnosticados com câncer de pênis que necessitam da retirada total do membro. Ele explicou que em algumas situações é realizada apenas a retirada da lesão, mas alerta sobre a importância de prevenir a doença adotando hábitos de higiene e avaliação médica periódica.
“O tratamento pode envolver a retirada da lesão apenas, como também pode envolver amputação parcial ou total do pênis. A prevenção é higiene bem feita, diariamente, na região genital e avaliações médicas regulares”, afirmou.
Foto: Flavia Pacheco
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