Saúde promove aos colaboradores discussões relevantes para o conhecimento da causa e da população LGBTQIAPN+

O intuito é abrir espaço para conscientização sobre cidadania e o direito à saúde integral da população LGBTQIAPN+

A fim de trazer mais conhecimento para os colaboradores da Secretaria de Estado da Saúde (SES) sobre Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, foi realizado na manhã desta terça-feira, 25, no auditório do Centro Administrativo da Saúde, um Talk Show. O intuito é abrir espaço para conscientização sobre cidadania e o direito à saúde integral da população LGBTQIAPN+ Além disso, conhecer melhor a população LGBTQIAPN+.

O Secretário da Saúde, Walter Pinheiro, explicou que a Saúde, por ser um setor público que atende toda a população, é de suma necessidade saber quais pronomes utilizar, conhecer palavras que podem ofender para que isso não venha acontecer. “É uma grande motivação promover discussões relevantes para o conhecimento da causa e da população LGBTQIAPN+. A Saúde tem a responsabilidade de linha de cuidado e prevenção à saúde. Nessas discussões, podem surgir propostas de construção de novas políticas públicas, então é importante que estejamos juntos nessa causa,” explicou.

A Referência Técnica das Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, Rosely Fernandes, ressaltou que é fundamental para os profissionais da Saúde participar de pautas especiais para que ocorra a diminuição das desigualdades sociais. “Percebemos a necessidade de ampliar as informações sobre alguns grupos, e neste momento trazemos representantes da população LGBT e outros convidados para que possamos compreender mais sobre este público. Temos que colaborar com a ampliação dos cuidados em relação à saúde integral”, afirmou.

A coordenadora da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania de Sergipe (SEASC), Silvânia Souza, esclareceu sobre as siglas que são desconhecidas pela maioria da população. “Hoje foi mais um bate-papo para que as pessoas possam entender, compreender e respeitar que as siglas do LGBTQIAPN+, não são apenas siglas, mas são pessoas que temos que valorizar. O conhecimento é uma peça fundamental para o respeito, para entender as diferenças e combater a LGBTfobia”, frisou.

O diretor da instituição Astra – Direitos Humanos e Cidadania LGBT, John Santos, que por sua vez também é conselheiro do Conselho Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CONLGBT/SE), argumentou que é importante abrir os espaços para que as pessoas possam conhecer mais sobre a população LGBTQIAPN+. “Espaços como esses são importantes para uma atenção real para a pauta, a real necessidade de entender o novo espaço conquistado pela população LGBT, juntamente com a importância de estar sempre em harmonia com o próximo e de conhecer o movimento como um todo, trabalhando para quebrar os paradigmas e o tabu que a sociedade ainda impõe”, disse.

Entenda a sigla LGBTQIAPN+

L- Lésbicas: são aquelas mulheres atraídas por pessoas do mesmo sexo;
G- Gays: também conhecidos como homossexuais, são homens atraídos por outros homens;
B- Bissexuais: são pessoas atraídas por mais de um gênero;
T- Transgênero, travesti e transexuais: pessoas cuja expressão ou identidade de gênero é diferente do sexo biológico que foi atribuído no nascimento.
Q- Queer: termo que indica qualquer pessoa que não é heterossexual ou cuja sexualidade ou identidade de gênero muda com o tempo;
I- Intersexual: pessoa que nasceu com características sexuais (como genitais ou cromossomos) que não se enquadram nas categorias binárias masculinas ou femininas;
A- Assexuais: é quem sente pouca ou nenhuma atração sexual por outras pessoas;
P- Pansexual: aquele que tem atração por todos os gêneros;
N- Não-Binário: engloba pessoas sem gênero, com vários gêneros, com gêneros separados de homem e mulher.
“+”- Para que todos compreendam que a diversidade de gênero e sexualidade é fluida e pode mudar a qualquer tempo, retirando o “ponto final” que as siglas anteriores carregavam, mesmo que implicitamente. Ela também inclui pessoas que entendem que o ser humano é livre para viver a sua orientação sexual e identificação de gênero, da forma que cada um se identifica de forma pessoal.

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