Aleitamento materno evita doenças do metabolismo e assegura vida saudável ao bebê

O Banco de Leite Marly Sarney, atrelado à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, tem um sério compromisso com a sociedade, por ser o responsável por garantir a alimentação dos bebês que não contam com o leite das próprias mães. Nesse sentido, a nutricionista do banco de leite humano Marly Sarney, Miriam Duarte Barros, explicou que o leite materno pode inibir sérias doenças que são reveladas na infância e prevenindo também outras como diabetes e hipertensão.

“As doenças metabólicas registradas, principalmente na infância, como obesidade infantil, que pode levar a outras doenças, podem ser evitadas, quando o bebê se alimenta somente do leite materno, porque já está pronto e preparado para atender às suas necessidades”, ressaltou Mirian. Ela observou, ainda, que quando uma criança utiliza um leite, que não é o materno, um leite de vaca, um leite artificial, esse alimento tem uma proteína diferenciada do leite materno. A proteína do leite materno é de fácil digestão para o bebê com outros nutrientes benéficos”, enfatizou a nutricionista.

Miriam lembrou que o leite materno possui os probióticos adequados que ajudam na flora intestinal do bebê. “Como doenças metabólicas são listadas a obesidade, a diabetes, dislipidemia e a hipertensão. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é uma doença característica dos primeiros 10 anos de vida e cada vez mais, nos últimos anos, temos observado o aumento dessa patologia. Há mais de 38 milhões de casos”, disse a nutricionista.

Obesidade
Ela informou que a preocupação no período da infância é muito grande, pois há um risco dessa obesidade progredir na fase adulta, levando a outras complicações mais graves como diabetes tipo 2, às vezes dislipidemias e outras doenças metabólicas, relacionadas a obesidade. “Quando o bebê mama no peito, toma o volume adequado para ficar saciado. Lembrando que o leite materno é completo, contém todos os nutrientes como: água, sais minerais, vitaminas, proteínas, gordura adequada para o bebê e o açúcar que precisa nesse momento”, explicou a especialista.

Vínculo

A nutricionista deixou claro que a proteína do leite materno é de mais fácil digestão do que a do leite de vaca fornecido nos leites artificiais de fórmulas infantis que encontramos no mercado. “O leite materno contém substâncias bioativas, compostos como os ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa, que são essenciais para o desenvolvimento cerebral da criança.

É importante frisar também que o aleitamento materno não é somente para nutrir o bebê. Ele incide no processo da interação entre a mãe e o filho, criando o vínculo, que auxilia tanto na situação nutricional quanto cognitiva, fisiológica e emocional da criança”, concluiu a nutricionista.

Foto: Flávia Pacheco

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