Mais de 2500 pessoas foram intoxicadas por animais peçonhentos, entre eles, serpentes, aranhas e escorpiões, aponta Centro
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Sergipe (Ciatox), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou no ano de 2022, aproximadamente, 5.232 casos de pessoas que foram atendidas por intoxicação. Dentre os números, 2.501 foram de intoxicação por animais peçonhentos, entre eles, serpentes, aranhas e escorpiões. Para evitar a proliferação de animais venenosos, telhas, ralos de banheiros ou outros locais devem ser limpos constantemente.
Outro fato importante e que merece atenção redobrada, é o cuidado com as crianças. Por isso, cosméticos e outros materiais que são prejudiciais à saúde devem ficar longe do alcance das crianças.
Segundo o gerente do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox), João Francisco dos Santos, o trabalho é voltado para dar assistência aos casos de intoxicações, envenenamentos, picadas por animais peçonhentos e outros.
“Diariamente chegam notificações de picadas de serpentes, escorpiões e aranhas. Mas nosso atendimento também é voltado para intoxicações de alimentos, cosméticos, uso de raticidas e entre outros. Estamos aptos para atender a população que necessite de assistência. Friso que em caso de animais peçonhentos, que são os casos de alta complexidade, procurem urgentemente a unidade mais próxima ou entrem em contato com o Ciatox pelo telefone 0800-722-6001 para qualquer orientação”, explica.
O Ciatox está instalado no prédio do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) e tem uma equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros biomédicos e técnicos de enfermagem. O Centro faz parte da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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