Com estoque baixo, Banco de Leite Humano pede novas doadoras

Para atender a necessidade da rede durante um mês, são necessários 400 litros de leite humano. No entanto, estão sendo captados 120 litros

No dia Mundial de Doação de Leite Humano, celebrado nesta sexta-feira, 19, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), através do Banco de Leite Humano Marly Sarney (BLH), referência no estado em aleitamento materno, pede novas doações para abastecer o estoque de leite da unidade que está baixo. Atualmente, o banco conta com 50 doadoras.

A  coordenadora do banco, Bárbara Reis, salienta a necessidade da doação para  atender às crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. O objetivo é sensibilizar as mães que estão amamentando, a sociedade e os profissionais de saúde sobre esse ato que pode salvar vidas.

“A doação do leite humano é de grande importância  para as crianças prematuras de baixo peso, que estão internadas e que suas mães não podem amamentar. Nesse sentido, o Banco de Leite Marly Sarney orienta pela doação segura e informa que o leite humano é oferecido aos recém-nascidos, com a finalidade da redução da morbidade e mortalidade neonatal. Temos uma missão importante, que é garantir dentro da portaria que nos rege, a doação de Leite Humano Pasteurizado”, destaca a enfermeira e coordenadora do banco de leite, Bárbara Reis.

O Banco de Leite Humano Marly Sarney atua como intermediário entre as mães que desejam doar e os recém-nascidos internados MNSL. A Rede de Bancos do Estado de Sergipe é formada pelos bancos de Itabaiana, Lagarto, Marly Sarney e o posto de coleta do Santa Isabel, em Aracaju. O BLH presta assistência aos bebês, orienta as mães que têm dificuldade no manejo da amamentação e a captação de leite para pasteurizar e entregar à MNSL.

A doação

A mulher com excesso de leite, poderá entrar em contato para doar através do instagram @bancodeleitemarlysarney ou por telefone, (79) 3226-6301.
A coordenadora  do banco de leite explica os passos para realizar a doação. “Fazemos toda a orientação por telefone. A doadora liga e realizamos uma espécie de entrevista com ela. Preenchemos os dados da doadora e a equipe de enfermeiras, assistente social e nutricionista, conversam com essa mulher fazendo alguns questionamentos. Ela manda o exame pelo WhatsApp e saberemos se está apta para doar. Sendo positivo, elaboramos o roteiro dela e, provavelmente, no dia seguinte colocamos uma equipe para fazer visita”, pontuou Bárbara.

Doadora no Banco de Leite, Tâmara Oliveira conta como está sendo sua experiência na doação, bem como ressalta que o grupo de whatsapp destinado às doadoras é bem organizado, mantendo uma agenda pontual sobre dia e hora que os funcionários do banco de leite passarão na casa das mães para que a doação aconteça. “Tenho certeza que muitas mães vão aparecer e se candidatar para ajudar a aumentar o estoque do banco e ajudar os bebês e as mães que não podem amamentar”, finaliza a doadora.

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