Encontro debate identificação do paciente como estratégia de segurança

Identificação do paciente: estratégias para um cuidado seguro. Essa foi a meta debatida na manhã desta sexta-feira, 17, por profissionais do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), como homenagem ao Dia Mundial pela Segurança do Paciente. O objetivo dessa meta é garantir a correta identificação do paciente a fim de reduzir a ocorrência de incidentes e assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa a qual se destina.

“A gente decidiu conversar sobre uma das metas que nós precisamos implementar efetivamente e melhorar a adesão dentro do serviço, pois é uma das metas fundamentais para garantir a segurança do paciente em todo o cuidado que a gente presta. Nós escolhemos conversar sobre a identificação e mostrar as estratégias, já temos o protocolo de segurança e esse protocolo de identificação não é novo, a gente passou um tempo na tentativa da implementação da identificação e no início tivemos muitas dificuldades em relação a pulseira, precisamos melhorar juntos, precisamos dos profissionais que estão diretamente na assistência para que a gente consiga implementar esse protocolo”, explicou a enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente do Huse, Júlian Oliveira.

O protocolo de identificação do paciente é a primeira das seis metas internacionais de Segurança do Paciente, definida pela Organização Mundial da Saúde e incluídas também no Programa Nacional de Segurança do Paciente. A pulseira de identificação é necessária durante todo o tempo de internação, desde a admissão até a alta médica.

“Identificação do paciente é a meta número um e estamos tentando deixar mais eficaz no hospital, por isso estamos neste II Encontro pela Segurança do Paciente e precisamos de muito apoio. Identificar o paciente não é só colocar a pulseira, qualquer pessoa que acesse um serviço de saúde privado em sua maioria recebe uma pulseira na entrada e a finalidade é a identificação correta desse paciente. É ter a pulseira certa, no paciente certo, para fazer a conduta certa”, pontuou a enfermeira do Núcleo de Epidemiologia, Segurança do Paciente e Infecção Hospitalar (NESPIH-Huse), Elen Koga.

Erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço, em todas as fases do diagnóstico e do tratamento. Alguns fatores podem potencializar os riscos na identificação do paciente como: estado de consciência, mudanças de leito, setor ou profissional dentro da instituição e outras circunstâncias no ambiente. “A gente precisa de estratégias que minimizem esses erros, esses programas de segurança trazem isso, uma forma de minimizar esses danos que podem acontecer, a pulseira serve como uma barreira para que a gente consiga reparar essas falhas”, enfatizou Júlian Oliveira.

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