Objetivo é que toda a rede de saúde esteja preparada para atender as crianças com qualidade, reduzindo internações e óbitos
Membros do Grupo de Trabalho Executivo da Secretaria de Estado da Saúde (SES) se reuniram nesta sexta-feira, 22, a fim de discutir sobre a sazonalidade de doenças na pediatria. O objetivo é desempenhar um planejamento antecipado para alinhar os recursos financeiros, humanos e logísticos, para que toda a rede de saúde esteja preparada para atender as crianças com qualidade, reduzindo internações e óbitos.
De acordo com o diretor operacional da Saúde da SES, Waltenis Júnior, planejar com antecedência é essencial para garantir a eficiência e a efetividade das ações de saúde pública, especialmente em um cenário tão desafiador como o enfrentamento das doenças respiratórias pediátricas. A experiência mostra que o período de sazonalidade dessas enfermidades, entre abril e julho, exige uma resposta organizada e ágil. Para isso, o grupo precisa trabalhar com base em dados, planejamento estruturado e engajamento de todos os níveis de gestão e assistência à saúde.
“Iniciar as discussões com o grupo técnico já no final de 2024 permite que tenhamos tempo para revisar o impacto das ações realizadas neste ano, identificar os pontos de melhoria e incorporar inovações ao plano para 2025. Isso inclui ajustar estratégias de vigilância epidemiológica, ampliar a capacidade da rede assistencial e implementar serviços móveis e soluções tecnológicas, como telemedicina e campanhas de vacinação itinerantes”, afirmou o diretor.
Para 2025, o objetivo é que Sergipe não apenas esteja preparado para responder às doenças respiratórias, mas também sirva como modelo de gestão eficiente e preventiva. “Acredito que essa antecipação é o que nos permitirá melhorar os indicadores de saúde infantil no estado e proporcionar um cuidado integral às nossas crianças”, finalizou Waltenis.
Síndromes respiratórias
A Síndrome Respiratória Aguda Grave afeta principalmente crianças. Entre os vírus identificados, há predomínio dos vírus Influenza A e B e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ocasionando infecções das vias aéreas que atingem diretamente as crianças, demandando uma grande procura por serviços de saúde e atendimentos pediátricos, com alto índice de internamento. É importante que em caso de qualquer sintoma, a população procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e se vacine para evitar as síndromes gripais.
Fotos: Flávia Pacheco
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