Huse inicia elaboração do plano de emergência contra sinistros

Coordenadores e gerentes do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), além de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), participaram da reunião no auditório da unidade para traçarem as diretrizes de um plano de evacuação em caso de algum sinistro, desde um incêndio ou de uma injúria que necessite da retirada de toda a comunidade hospitalar.

De acordo com o diretor administrativo e financeiro do Huse, Manoel Mário Ferreira, mais um passo importante que a gestão do hospital dá voltado para a segurança preventiva e operativa das ações necessárias no momento de possíveis sinistros. “Não basta ter uma estrutura física adequada na garantia de coibir incidentes graves. É importante que a massa humana de colaboradores envolvidos na rotina de nosso nosocômio, esteja com o plano de emergência latente em sua cabeça. Para assim, no caos, poder executar o plano de emergência de forma técnica, eficiente e eficaz”, declarou.

O plano de emergência é um agregado de procedimentos, que possibilitam ações preventivas e até mesmo enérgicas em situações de emergência, eles podem evitar e até mesmo atenuar situações que poderiam provocar uma tragédia. O enfermeiro e consultor técnico de área de situações de emergência, Hilton de Lima Ribeiro, vai elaborar o plano de emergência do Huse, juntamente com os colaboradores do hospital e da SES

“Trouxemos algumas pessoas estratégicas da SES para traçarmos um planejamento de execução e formação de um plano de emergência, vimos um diagnóstico situacional para traçar as primeiras diretrizes de criação desse plano e em seguida trazer a informação para que toda a comunidade hospitalar entenda e saiba o que fazer caso ocorra um fato dessa natureza e minimizar as consequências que possam trazer qualquer sinistro”, explicou o consultor.

Ele ressaltou ainda que o Plano de Emergência requer tempo para ser finalizado. “Os sinistros são variáveis e precisam ser discutidos com muitos atores que são os profissionais envolvidos direta e indiretamente com o hospital. Por isso da necessidade de diálogo, conversa, tempo, observação, fiscalização de todos os trâmites do hospital. A gente pretende fazer o mais rápido possível, em torno de um a dois anos, mas que depende de outras situações que necessitem de tempo para finalizar o plano. No momento que o plano esteja desenhado faremos a testagem do dele através de simulações e treinamentos práticos de ações e de como proceder em situações de incêndio”, finalizou Hilton de Lima Ribeiro.

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