São 25 profissionais que atuam no setor e que desenvolvem vários projetos, a exemplo de eventos, campanhas, práticas integrativas, massoterapia e musicoterapia
Uma das missões do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) é garantir um atendimento humanizado aos pacientes e acolhimento aos acompanhantes. Para que isso ocorra, a unidade conta com o Setor de Humanização, que atua com base a Política Nacional de Humanização (PNH). São 25 profissionais que atuam no setor e que desenvolvem vários projetos, a exemplo de eventos, campanhas, práticas integrativas, massoterapia e musicoterapia. Aliado a essas ações, há ainda os projetos da Sala de Espera, o Voluntariado e a Saúde do Trabalhador.
Para a gerente da Humanização do Huse, Ellen Caroline, o paciente recebe um atendimento melhor quando se sente acolhido pela instituição. As ações, quando direcionadas aos servidores, proporcionam um ambiente humanizado. “As atividades das áreas da psicologia, psiquiatria e massoterapia, por meio do livro de espera, organizam e acolhem os servidores de forma individual. A fisioterapia realiza um trabalho nos setores interessados visando a prevenção de lesões. A Sala de Espera é constituída de profissionais que acompanham os visitantes até as UTIs, passando informações pertinentes ao momento e o voluntariado realiza visitas aos setores preestabelecidos para a evangelização e distribuição de alimentos e kits de higiene aos acompanhantes e pacientes”, explicou.
De acordo com a gerente, o setor é importante para melhorar o processo da humanização hospitalar. “Cabe ao psicólogo observar e ouvir a linguagem verbal e não verbal das pessoas. Desta forma, coordeno a equipe com a intenção sempre de ajudar ao próximo, seja no sentido de ouvir, atender e acolher aquele que nos procura”, disse.
No Huse desde 2014, a técnica em enfermagem Edla Macena faz parte do grupo que atua na organização e viabilização de eventos. Ela conta que foi lotada no setor por restrições médicas e readaptação de função, mas acabou se apaixonando pelo projeto. Ela exalta a fé, como instrumento de motivação diária.
“A motivação para continuar lutando por um ambiente de trabalho humanizado é algo que vem de dentro para fora, é um desejo de fazer o outro se sentir valorizado e coparticipante de todo o processo de promoção da saúde. Claro que o feedback do usuário motiva, mas nem sempre ele vem. Mesmo assim, é preciso buscar um motivo diário, e isso encontro na fé”, destacou.
Foto: Ascom SES
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