Maternidade Nossa Senhora de Lourdes adere à política do ‘Adorno Zero’ em todos os ambientes

Uso de adornos como brincos, pulseiras, relógios, correntes e aneis aumenta o risco de infecções

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) aderiu à política institucional ‘Adorno Zero’ da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que visa o não uso de adornos como brincos, pulseiras, relógios, correntes e aneis nas unidades hospitalares, a fim de evitar infecções. A determinação já existia em áreas restritas como a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e o Centro Cirúrgico, mas agora todos os locais da maternidade, como a recepção e a área administrativa, também aderiram, com o objetivo de proporcionar atendimento qualificado e bem-estar aos pacientes.

O uso de adornos aumenta significativamente o risco de infecções, pois dificulta a correta higienização das mãos e pode servir como reservatório de microrganismos. Além disso, esses objetos representam um risco ocupacional, podendo causar acidentes durante procedimentos assistenciais. A norma regulamentadora (NR32) existe desde 2005 e é responsável pelas orientações com relação à saúde dos trabalhadores na área da saúde, prevenção de acidentes, identificação de riscos, e proíbe o uso de adornos em locais com exposição a risco biológico.

“Pela norma são considerados adornos alianças, pulseiras, relógios, colares, brincos, broches, piercings, gravatas, e o cordão de pendurar crachás. Ao longo dos anos, essa prática vinha acontecendo sempre em setores restritos, como UTIs e centro cirúrgico. Os estudos científicos mostram que os adornos dificultam a higienização adequada das mãos e de superfícies corpóreas, o que pode ser um veículo de contaminação entre nós e os pacientes, e até mesmo para os trabalhadores, visto que podemos carregar agentes patógenos da instituição de saúde para nossas famílias e aos nossos ambientes fora do trabalho”, explicou a responsável técnica do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) da MNSL, a enfermeira Kátia Leal.

Segundo Kátia, essa ação vem de uma luta da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), e desde 2022 o NQSP somou-se à demanda. “Esse ano, com o ofício nº 354/2025 da SES, foi implantada a política institucional de ‘Adorno Zero’ em todas as unidades da rede hospitalar do Estado. Essa atitude veio nos ajudar bastante, pois fortalece a nossa campanha institucional. Ela mostra que realmente os estudos confirmam a redução de ocorrências de infecção relacionadas à assistência. Isso protege a integridade física de pacientes e profissionais”, acrescentou Kátia.

Com a recomendação a Maternidade fez uma Comunicação Interna e implantou a política do ‘Adorno Zero’ em toda a instituição. “Entendemos que pessoas de setores administrativos e setores de apoio, por exemplo, circulam em toda a instituição. Então todos devem adotar o ‘Adorno Zero’, não somente a área assistencial”, reforçou a superintendente da MNSL, Lourivânia Prado.

Foto: Flávia Pacheco

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