O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH) coordenou a primeira reunião oficial de trabalho da Câmara Técnica de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Sergipe (CTHH).
A Câmara técnica foi instituída através da portaria n° 162/2022, de 3 de outubro de 2022, da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e tem como finalidade, orientar a normatização dos procedimentos técnicos hemoterápicos no Estado, propor medidas para organização da hemorrede estadual, dentre outras atividades.
Durante a abertura dos trabalhos, a secretária de Estado da Saúde, Mércia Simone Feitosa de Souza, destacou que a Câmara Técnica irá fortalecer a política de sangue no Estado. “A Câmara terá uma grande função, e a partir da junção de diversos saberes, representados por profissionais da rede hospitalar, serão propostas melhorias para os procedimentos transfusionais, além de monitoramento das enfermidades hematológicas”, destacou.
Para formação da Câmara foram designados dez membros indicados pela Secretaria de Estado da Saúde, Hemocentro Coordenador, HEMOSE, Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Na ocasião, Luciana Déda, diretora Geral da FSPH e Erivalda Barreto, superintendente do Hemose, ressaltaram o compromisso das instituições com o atendimento da demanda transfusional através da Hemorrede.
“Esse é um momento de felicidade para hemoterapia e hematologia em Sergipe, pois vemos um pleito antigo se realizar”, frisou Luciana Déda. “Quero agradecer o empenho de todos e salientar que essa unificação dos serviços beneficiará todos os pacientes atendidos na rede hospitalar”, pontuou Erivalda.
De acordo com a médica oncohematologista Lourdes Alice Marinho, assessora técnica do Hemose, a criação da Câmara Técnica chega para consolidar um avanço na normatização dos procedimentos hemoterápicos.
“Nesse colegiado iremos tratar de assuntos pertinentes aos processos de hemoterapia que ocorrem na hemorrede de Sergipe, composta pelos hospitais e maternidades que realizam transfusão de sangue. A Câmara será um instrumento importante no auxílio para uma demanda consciente de hemocomponentes utilizados durante o ato transfusional”, confirmou a médica Lourdes Alice que sera responsável por presidir a Câmara Técnica.
A composição Câmara Técnica, conta com representantes da Vigilância Epidemiológica, Marcos Aurélio de Oliveira Góes, Vigilância Sanitária, Tereza Cristina Cruz Moraes Maynard, Regulação, Marli Francisca dos Santos Palmeira, HUSE, Juliana Brunow Nogueira, dentre outros membros.
Fotos: Valter Sobrinho
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