De acordo com os dados expostos, a execução orçamentária da Saúde chegou a mais de dois bilhões de reais
O balanço das contas da Secretaria de Estado da Saúde (SES), relativas ao terceiro quadrimestre de 2022, equivalente à gestão anterior, foi apresentado aos parlamentares da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta terça-feira, 14, na sala de Comissões da Casa. As informações foram referentes à execução orçamentária, receitas, inclusive das fundações, investimentos, dados da produção ambulatorial, hospitalar, oncológica, farmacêutica e especializada, bem como os indicadores de saúde e cenário da pandemia da Covid-19.
De acordo com os dados expostos, a execução orçamentária da Saúde chegou a R$ 2.246.477.193,27. No relatório detalhado apresentado pelo secretário de Estado da Saúde, Walter Pinheiro, mostra que a SES investiu R$ 82 milhões na área da assistência farmacêutica, sendo R$70 milhões fruto do Tesouro Estadual e R$12 milhões do Tesouro Federal.
“A apresentação é uma oportunidade da gente mostrar o relatório detalhado, mas também de traçar os nossos planos e as nossas estratégias para os enfrentamentos. Também serve para que possamos estar sempre reconduzindo em prol do fortalecimento da Saúde e otimização dos serviços”, disse.
Intervenções positivas
O secretário destacou ainda algumas intervenções positivas da SES. Entre 2021 e 2022 foram realizadas 1.121 aplicações de injeções intravítreas, o que representa uma redução de custo no importe aproximado de R$ 2.866.000,00.
Além disso, neste período foram realizadas aproximadamente 370 sessões de tratamento onco-hematológico endovenoso com os medicamentos de alto custo. A nova forma de cumprimento na rede própria representou uma redução de custo no montante aproximado de R$6.580.000,00.
Cirurgias eletivas
Sobre as cirurgias eletivas (cirurgias programadas), com filas reprimidas em decorrência da Covid-19 , Walter Pinheiro mencionou a implantação do projeto ‘Opera Sergipe’, que tem como objetivo reduzir essas filas, realizando mutirões de cirurgias de hérnia; vesícula; histerectomia; pterígio. “Existe uma demanda reprimida por causa da pandemia e é uma política que já vem sendo discutida a nível do Ministério da Saúde, inclusive, com todos os secretários de Saúde dos estados. Certamente estamos criando as nossas estratégias sobre essas demandas”, concluiu.
Doenças raras
O secretário chamou atenção para a Doença de Wilson. Segundo o gestor, a Secretaria encontra dificuldade de aquisição do medicamento. “Entramos em contato com a empresa para comprar esse insumo e os processos licitatórios fracassaram. Como essa realidade está afetando outros estados, não só Sergipe, e existe uma população que precisa de resposta, está sendo tratado também no âmbito nacional buscar uma solução para essa questão. A nossa equipe está tentando buscar essa solução o mais rápido”, salientou.
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