Documento também traz orientações para a população neste período de sazonalidade
A Secretaria de Estado da Saúde, através das diretorias de Atenção Primária à Saúde, Atenção Especializada em Saúde e Vigilância em Saúde, divulgou nesta segunda, 24, alerta epidemiológico de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Sergipe (SRAG). O documento faz um mapeamento em todos os municípios sergipanos e ainda traz recomendações para a população e profissionais de saúde.
O aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em crianças e adolescentes, está acontecendo em todo o Brasil nos meses mais frios do ano, incluindo os vírus Influenza, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e o SARS-CoV-2 (Covid-19). Nos meses de março e abril deste ano, tem ocorrido o aumento no número de casos de Síndrome Gripal (SG) e de SRAG em Sergipe, com acréscimo muito expressivo da busca pelo atendimento nos serviços de urgência e da necessidade de internações em toda rede de saúde (pública e privada), principalmente, nas faixas pediátricas.
De acordo com o alerta epidemiológico, as infecções virais respiratórias, excetuando-se a Covid-19, não são doenças de notificação compulsória universal. Desta forma, só os casos classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), são notificados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe – SIVEP-Gripe. Os dados apontam que, de 1º de janeiro a 21 de abril de 2023, foram notificados 576 casos de SRAG, sendo 334 crianças de até dez anos e, dentre essas, 116 são menores de um ano.
Recomendações à população
O documento traz algumas recomendações à população neste período de sazonalidade. Todas as pessoas que precisam atualizar a sua situação vacinal (e dos menores) para Covid-19, devem procurar as unidades de saúde do município onde reside, pois tem sido identificado casos de SRAG causados pela Covid-19. Pessoas que fazem parte dos grupos prioritários para a vacinação contra Influenza, devem procurar as unidades de saúde para realizar a imunização.
O alerta epidemiológico ainda reforça a necessidade de evitar aglomerações, especialmente se houver outras crianças com doenças respiratórias, manter os ambientes ventilados, lavar as mãos frequentemente (ou usar o álcool a 70%) e usar corretamente a máscara se estiver com sintomas gripais. Caso apresente sintomas que não melhoram com as medidas habituais, a população deve procurar, preferencialmente, uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência. As unidades hospitalares estão indicadas para aqueles que evoluem com desconforto respiratório (tosse com chiado ou falta de ar).
As crianças dos grupos de risco, como prematuros extremos, cardiopatas e pneumopatas, têm mais possibilidade de necessitarem de internações e de evoluir para formas graves de bronquiolite. Por esse motivo, a Secretaria de Estado da Saúde, através da Gerência Estadual de Imunização realiza a campanha anual de aplicação do Palivizumabe (imunoglobulina indicada para proteger contra a infecção pelo VSR).
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