Com o aumento de casos da Covid-19 em todo país, a Secretaria de Estado da Saúde, através da Diretoria de Vigilância em Saúde, orienta a população sergipana para a adoção dos cuidados preventivos contra o novo coronavírus. A volta do uso de máscara em ambientes fechados, isolamento de quem está com sintomas gripais, a realização de exames para confirmação do diagnóstico, higienização das mãos e evitar aglomerações são algumas medidas que podem impedir o contágio da doença.
Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes, vivemos um momento diferente da pandemia em relação às primeiras ondas, quando ainda não tínhamos vacinas disponíveis para a maior parte da população. Mesmo assim, com o aumento que tem sido observado de casos, é fundamental que as medidas de proteção individual sejam incrementadas para que o impacto do aumento de casos não reflita no aumento de casos graves e de óbitos. “A primeira orientação é que todos vejam se suas vacinas contra a Covid-19 estão em dia, pois a vacina, apesar de não proteger da infecção, evita as formas graves da doença”, enfatiza Marco Aurélio.
Outra orientação é sobre a o fato de que, neste momento, é importante que as pessoas com sintomas respiratórios, como quadro febril, espirro e tosse procurem os serviços de saúde mais próximos de suas casas para serem testadas para Covid-19, seja pelo teste rápido antigênico ou pelo RT-PCR, para que se confirme que, de fato, trata-se de Covid-19.
“Para os casos confirmados de pacientes ambulatoriais, a medida preconizada é o isolamento do indivíduo, que pode ser até de cinco dias. Se no quinto dia da doença a pessoa já tiver mais de 24 horas sem nenhum sintoma ou for assintomática e tiver um exame negativo nesse quinto dia, pode ser liberado do isolamento. Se não, deve permanecer no isolamento até o sétimo dia, caso neste sétimo dia esteja há 24 horas sem os sintomas da Covid-19”, observou Marco Aurélio.
Em se tratando de paciente internado há uma rigidez maior, sendo considerados 21 dias o tempo necessário para o isolamento no ambiente hospitalar, uma vez que, geralmente, são pacientes que têm carga viral maior e podem permanecer transmitindo o vírus por mais tempo.
Para o diretor, como nem todo mundo é testado e independente da doença viral respiratória que a pessoa tenha, seja uma gripe ou resfriado comum, é importante que não frequente local com muitas pessoas ou aglomerações, onde há idosos ou doentes crônicos ou ainda recém-nascidos, para que se evite infectá-las com o vírus da Covid-19 ou com quaisquer outros vírus respiratórios que também podem causar complicações e até levar ao óbito.
“Neste momento de aumento da transmissão do vírus da Covid-19, alinhados com diversas sociedades científicas, recomendamos também o uso racional de máscaras, ou seja, ao frequentar ambientes com circulação de muitas pessoas, serviços de saúde se utilizem máscaras, principalmente, aquelas pessoas idosas. Além disso, não podemos esquecer da higienização frequente das mãos, pois em períodos de maior transmissão o vírus também está de forma mais abundante nas superfícies e com facilidade contamina nossas mãos”, alertou Marco.
O diretor ainda salientou que os casos descritos nesse novo momento de Covid-19 são ocorrências semelhantes, sendo a maioria delas condições leves. No entanto, segundo ele, em algumas pessoas o vírus tem levado a internação. “Temos nesse momento os sintomas clássicos que são febre, coriza, tosse e alguns apresentando a perda do olfato ou do paladar”, enfatizou.
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