Com três casos confirmados e 14 em investigação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta os profissionais de saúde a notificarem os casos suspeitos da varíola Monkeypox . A notificação em tempo hábil permite que se controle a disseminação do vírus, como alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes. Mas, ele destaca que, tão importante quanto a notificação, é orientar o isolamento adequado do paciente e fazer a coleta do material para exame.
“Temos três casos confirmados e todos eles de uma transmissão local, indicando que o vírus já circula em nosso Estado, particularmente na capital. Nenhum tem conexão reconhecida com casos externos, ou seja, de outros Estados, então isso acende o alerta para que a população e principalmente os profissionais de saúde fiquem atentos à identificação de casos suspeitos, que são aquelas pessoas que aparecem com lesão de pele, de forma aguda, com características de bolha e de manchas que evoluem para vesículas”, reforçou.
Marco Aurélio observa que o vírus da Monkeypox é transmitido durante a fase ativa da doença, que não se transmite de pessoas assintomáticas, e sim de pessoas que têm sintomas. Por isso, segundo ele, é importante que o profissional de saúde faça a notificação do caso e o isolamento correto do paciente. “Até que a gente descarte ou confirme, todos os casos suspeitos devem permanecer no mesmo isolamento que os casos confirmados”, orientou.
Informou que a Secretaria de Estado da Saúde, através do Centro de Informações em Vigilância em Saúde (CIEVS) e da Diretoria de Vigilância em Saúde , faz a coordenação das ações, ou seja, as notificações realizadas nos municípios são centralizadas no Estado, onde os casos são discutidos; orienta os territórios de como devem agir em cada situação; e monitora a evolução dos casos diariamente, a partir das informações repassadas pelos municípios.
Lembrou Marco Aurélio que a Monkeypox é uma doença transmissível e infectocontagiosa e, assim sendo, a pessoa que começa a apresentar as lesões de pele – manchas que evoluem para bolhas -, deve procurar um serviço de saúde mais perto de casa. “É importante salientar que várias doenças fazem parte do diagnóstico diferencial, doenças como herpes, varicela e outras infecções de pele. Por isso, a importância de ir ao serviço de saúde””, disse.
Cobrir as lesões, evitar contato físico com outras pessoas e manter-se isolada são medidas que previnem a transmissão e devem ser adotadas pelas pessoas que apresentem os sintomas da Monkeypox, como orienta Marco Aurélio.
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