As recomendações seguem em consonância com as evidências científicas e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem feito o monitoramento dos casos de Covid-19 em todo o estado. Apesar de ter sido declarado o fim da emergência de saúde pública contra a doença, a população deve continuar com as medidas de prevenção, como é o caso da atualização da caderneta vacinal dos grupos vulneráveis para a proteção contra a doença.
É importante salientar que o vírus da Covid-19 é pandêmico e circula em todo o território brasileiro com as suas diversas formas de mutação. Embora Sergipe tenha apresentado um aumento do número de casos e realizado um monitoramento diariamente, tanto pela notificação como pelo acompanhamento dos exames laboratoriais, não há identificação da nova variante que circula no Ceará.
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, o país já vem apresentando um aumento no número de casos em algumas áreas, como é o caso do estado do Ceará, mas, segundo ele, a população sergipana tem procurado os serviços de saúde para a realização dos testes.
“Tem acontecido um aumento de casos gradativos em Sergipe, mas estamos realizando o monitoramento, tanto da notificação como da confirmação desses casos. Sabemos que os vírus respiratórios circulam e se transmitem com muita rapidez e, por isso, temos intensificado, junto aos municípios, a necessidade da coleta regular com os hospitais, para que possamos identificar o mais rápido possível, caso essa nova sublinhagem esteja por aqui”, explicou o diretor.
A principal medida de prevenção para o aumento de casos é a vacinação. Pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose da vacina há mais de seis meses podem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para atualizar a caderneta com a segunda dose de reforço da vacina bivalente. Além disso, transplantados, pessoas vivendo com HIV, portadores de doença renal crônica em hemodiálise e pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico podem buscar a dose de reforço.
Orientações
O vírus da Covid-19 possui alta transmissibilidade e não se diferencia de outras doenças respiratórias. Em caso de aparecimento de sintomas, é importante realizar a coleta por meio de um teste rápido ou, se a pessoa estiver em um ambiente hospitalar ou em uma unidade de saúde, o PCR, que é capaz de identificar as variantes e as subvariantes.
Além disso, a utilização de máscara em ambientes de alta circulação é imprescindível para evitar a transmissão e o agravamento no número de casos, seguindo as recomendações de acordo com as evidências científicas e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Vale reforçar que, para qualquer vírus respiratório, a lavagem de mãos ou uso do álcool 70% protege bastante, porque, apesar de a transmissão ser respiratória, a maior parte do contato se dá por meio das nossas mãos, que encostam em superfícies infectadas e levam esse vírus para os nossos olhos, boca, e com isso traz a infecção”, salientou Marco Aurélio.
Fotos: Ascom SES
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