Na manhã desta terça – feira, 20, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), recebeu a visita do engenheiro da Torre Empreendimentos, Didier Cardoso da Silva Júnior, da arquiteta da Secretaria do Estado da Saúde, Lidiane Souza Silva Farias e da apoiadora da SES, Patricia Brito. Na ocasião, a superintendente da MNSL, Lourivânia Prado, apresentou a área onde será construído o primeiro Centro de Referência no Atendimento Infantojuvenil em Sergipe (CRAI), um anexo que interliga o centro à unidade de saúde.
Lourivânia, que é também coordenadora do Serviço de Violência do estado, disse que Sergipe será o primeiro estado no Norte e Nordeste a ter o CRAI atuando de maneira ideal. “Em um único local, o espaço terá sala de escuta, médico, psicológico, entre outros atendimentos necessários.”, disse a superintendente.
A gestora observou que, as crianças e adolescentes vítimas de violência, serão atendidas por uma equipe formada por assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, pediatras, ginecologistas, advogados e policiais civis. “O centro vai disponibilizar acompanhamento integral, médicos, notificação ao conselho tutelar, avaliação clínica até o encaminhamento para tratamento terapêutico na rede de saúde do município de origem da vítima”, observou.
De acordo com o engenheiro da Torre Empreendimentos, Didier Cardoso da Silva Junior, o objetivo da visita nesta terça-feira foi alinhar os últimos detalhes para o início da obra, que está prevista para o próximo dia 02 de agosto. “O acordo que a empresa Torre vem firmar com o Ministério Público do Trabalho, beneficia algumas entidades. Entre as vantagens está a entrega da unidade para o Estado. A empresa Torre está de portas abertas para realmente contribuir com o primeiro CRAI. A previsão para a entrega da obra é de dez meses”, comentou Didier.
Projeto
O projeto do CRAI funcionará vinculado à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, e será administrado pela Secretaria Municipal de Saúde. Ele contempla um anexo, serviço pioneiro que serve de modelo a outros municípios e estados brasileiros no combate às violências sexuais praticadas contra crianças e adolescentes e assistência integral às vítimas.
“A violência sexual contra a criança e o adolescente precisa ter um atendimento prioritário, especializado, em um centro, até para que a pessoa não se exponha na condição de que ela foi vítima de uma violência. Todo o assistencialismo vai acontecer dentro do CRAI”, concluiu Lourivânia.
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