O dia 28 de julho é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais; alguns cuidados previnem a doença, como o uso de preservativo, não compartilhar objetos de uso pessoal, como agulhas, alicates de unha e lâminas de barbear
A campanha ‘Julho Amarelo’ reforçou as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais, especialmente dos tipos A, B e C, que possuem mais incidência no Brasil. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, celebra nesta sexta-feira, 28, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, com o VII Seminário Estadual das Hepatites Virais. O evento faz parte das ações da campanha e buscou chamar a atenção para o tema, incentivando o debate nas comunidades por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e estimular a prevenção.
O seminário aconteceu no auditório do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) e foi voltado para os profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e agentes. Os temas abordados foram prevenção combinada, informações atualizadas sobre o HIV, transmissão vertical, sífilis e hepatites virais, além de dialogar sobre a importância de estimular a população sobre o uso de preservativo e facilitar o acesso e ampliar as ações de prevenção na sociedade.
Diagnóstico
A hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando estes estão presentes podem ser cansaço, febre, mal estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, urina escura e pele e olhos amarelados (já em estado avançado da doença).
O técnico do Programa de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais, da SES, Almir Santana, destacou que existem cinco tipos de hepatites, sendo três tipos mais comuns no Brasil (A, B e C). “O diagnóstico é muito importante, porque pode evitar complicações como câncer no fígado. A hepatite B é uma infecção que tem tratamento, mas não tem cura. Já a hepatite C possui tratamento e cura. Por isso o diagnóstico precoce é essencial para prevenir outras doenças. O intuito é alertar a população sobre os perigos e dar orientações”, reforçou o sanitarista.
Prevenção
Almir Santana orienta alguns cuidados que previnem as hepatites, entre eles o uso de preservativo em todas as relações sexuais; não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como agulhas, alicates de unha e lâminas de barbear; exigir sempre materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e piercing, consultórios médicos, odontológicos e manicures.
São também medidas de prevenção: lavar as mãos (incluindo após usar o banheiro, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos); higienizar bem os alimentos antes do consumo; usar instalações sanitárias; não tomar banhos em águas contaminadas com fezes ou que recebam água de esgoto; higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal antes e depois das relações sexuais e higienizar acessórios eróticos.
“É importante lembrar que fazer o teste e realizar o tratamento da hepatite B durante a gravidez pode prevenir a transmissão para o filho”, incentivou Almir Santana, ao salientar que a vacina contra hepatite B está disponível no SUS para todas as idades.
Fotos: Flávia Pacheco
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