Tele-educação aborda prematuridade na atenção à saúde

A fim de promover a temática da prematuridade no âmbito da saúde da criança, a Secretaria de Estado da Saíude (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou, nesta terça-feira, 06, uma tele-educação sobre “Prematuridade na Atenção à Saúde: Cuidado Compartilhado”, voltada a profissionais da saúde, educação, assistência e visitadores do Programa Criança Feliz. O conteúdo foi abordado na perspectiva do Método Canguru e recém-nascido pré-termo (RNPT) e/ou baixo peso.

Ministrada pela psicóloga da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa), Thais Fonseca Menezes de Oliveira, e pelo médico neonatologista da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) da UCINCa, Alex Santos Santana, a webpalestra abordou assuntos como: período neonatal; classificação do recém-nascido; métodos de avaliação da IG (idade gestacional); IG corrida; classificação do recém-nascido; adequação do peso à idade gestacional; grupos de maior risco; e idade cronológica.

Os profissionais também discorreram sobre a terceira etapa do Método Canguru, como conceitos, objetivos, parcerias, consultas, acompanhamento, medicações, situações de risco e outras orientações. De acordo com a psicóloga Thais, a importância da webpalestra é divulgar esse cuidado a toda a rede de atenção e comunidade em geral, que recebe bebês prematuros.“É necessário que a família, a rede de assistência, as comunidades e as políticas possam ter esse conhecimento e acolher essa criança da melhor forma possível, para que nós possamos ofertar uma atenção adequada, que resulte na diminuição dos índices de mortalidade infantil”, ressaltou.
Para referência técnica da Saúde da Criança e do Adolescente da DAPS/SES, a assistente social e sanitarista Helga Muller, é essencial difundir informação sobre a filosofia, um método que cuida dentro da maternidade, mas no cuidado em casa e quem pode apoiar esse processo. “Pensamos em unir forças para desempenhar um cuidado integral, com orientação ao trabalhador da saúde, mas incluindo trabalhadores da assistência e educação também. Ao fazer a integração, a gente cuida e apoia melhor essa mãe/família. Essas áreas podem se complementar, com esse círculo de cuidado e proteção, que vai refletir diretamente nos índices de morbidade e mortalidade infantil”, afirmou.

O neonatologista Alex Santos Santana explicou sobre a terceira etapa do Método Canguru, que é ambulatorial, e como fazer essa ponte com a Atenção Básica, do trabalho em conjunto entre Unidade Básica de Saúde (UBS) e a unidade hospitalar. “O método canguru é uma técnica que existe há mais de 40 anos. Foi uma mudança nos parâmetros de atendimento adotada pelo Ministério da Saúde para realizar um cuidado mais humanizado a crianças e gestantes”.

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