Solidariedade, coletividade, humanização. Foi dessa forma que os trabalhadores da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) se mobilizaram para realizar a primeira doação de sangue em situação de pós-pandemia. Operacionalizada pela Coordenação de Promoção e Prevenção à Saúde (Copps) da Fundação, em parceria com o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), a ação teve o objetivo de incentivar os trabalhadores acerca da importância da doação, além da conscientizá-los, junto à população, sobre a manutenção do estoque do banco de sangue.
Responsável por coordenar a equipe do Hemose, o enfermeiro Roney Bantim afirma que a parceria entre o Hemose e as instituições/empresas é de grande valia, sobretudo porque é costume os estoques de sangue estarem no limite. “Por isso buscamos doadores através da coleta externa. Essas parcerias se estendem a entidades em vários municípios. Aqui em Aracaju, já fizemos parcerias com empresas, escolas, organizações, etc. Com a Funesa, é uma parceria de grande relevância, com funcionários que aderem à causa, o que torna a ação muito produtiva. Por ser uma sexta-feira, pois o Hemose não funciona todos os sábados, essa coleta vai ajudar na reposição dos nossos estoques para as necessidades do fim de semana”.
Segundo a coordenadora de Promoção e Prevenção à Saúde (Copps) da Funesa, Sandra Ribeiro, a iniciativa surgiu para contribuir com o abastecimento do banco de sangue do Hemose, que sofre baixas desde o início da pandemia de covid-19. Além da participação na agenda, a proposta é fomentar a doação regular. “É uma forma de contribuir com o Hemose e toda a rede, bem como ajudar quem precisa. Encontramos trabalhadores encantados com a simplicidade da ação: atendimento ágil, sem dor, e muito humanizado. Plantamos a sementinha, e penso que hoje nasceram muitos potenciais doadores permanentes. É isso que a Política de Prevenção preconiza, o ‘trabalho de formiguinha’”, ressaltou.
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