Durante a tarde do segundo dia do 8º Congresso Norte-Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde, foi realizada no Teatro Tobias Barreto, a mesa ‘Pós-pandemia – Vigilância Epidemiológica’.

Os gestores da saúde discutiram com os três entes federados as lições aprendidas com a pandemia da Covid-19. De acordo com o coordenador da mesa, secretário de saúde do município de Afogados da Ingazeira/PE e vice-presidente do Cosems Pernambuco, Artur Belarmino de Amorim, a mesa serviu para traçar estratégias para esse momento em que se vislumbra a pós-pandemia.

“Precisamos discutir e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) que foi muito afetado com a Covid-19. A gente teve uma restrição muito grande, inclusive de serviços que eram prestados à população de maneira sistemática”, avaliou.

Artur ainda destacou que as instituições precisam está muito mais fortes, com uma garantia de orçamento para que se possa executar as ações de forma adequada. “É importante a gente poder lidar com as peculiaridades de cada região. A resolução dos problemas não se dá especificamente com normativas de gabinete em Brasília. É preciso vir para a ponta para entender o que acontece nas regiões e nos estados’, finalizou.

Dentre os minicursos, aconteceu um momento de trocas de experiências entre os comunicadores dos Cosems. “A proposta deste momento é mostrar as estratégias que tem dado certo nas redes sociais dos Conselhos de Secretarias Municipais, a exemplo, da forma como temos utilizado o instagram e alguns aplicativos que podem facilitar o trabalho das equipes de comunicação”, explica a design do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Sabrina Mendes.

Eliana Pazini, Secretária de Saúde de Porto Velho (Rondônia), fez parte da mesa “Especificidades Regionais” que discutiu a realidade de saúde nas populações ribeirinhas da região Norte do país. “Nós temos muitas desigualdades sociais, dificuldade de acesso, dificuldade de credenciamento de equipes, recursos de investimento e de custeio insuficientes. E essa troca é justamente para debatermos caminhos para vencer essas dificuldades e melhorar tudo isso em nossa região, principalmente, para a população ribeirinha, já que para quem vive no centro da cidade a política de saúde já é mais organizada. O desafio é maior porque há uma grande densidade demográfica, muitas comunidades espalhadas, distantes, necessitando, muitas vezes, de barco para acessá-las”, relata.

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