Entre as oficinas que ocorreram na manhã desta quinta-feira, 03, no primeiro dia do Congresso Norte/Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde, estão as discussões sobre “Telessaúde Hospitais de Excelência PROADI e finacianamento (elaboração e execução de orçamentos). Na oficina de telessaúde foram apresentadas práticas de cinco hospitais do país.

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) é uma aliança entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde, com intuito de aprimorar o SUS.

“Houve a apresentação de cinco hospitais de referência do PROADI, que é um programa de desenvolvimento relacionado ao Ministério da Saúde, em que esses hospitais provém serviços para o MS, no desenvolvimento de novas tecnologias em telessaúde. São várias hospitais que estão aqui para falar sobre estes programas, resultados expectativas e quem estão sendo beneficiados.O Hospital Israelita Albert Einstein apresentou um projeto. São ambulatórios de especialidades médicas em toda região Norte, nós temos mais de 180 pontos de telemedicina, em que médicos especialistas que estão em São Paulo dão apoio a médicos das Unidades Básicas de saúde, já foram realizados mais 50 mil atendimentos” destacou o representante Hospital Israelita Albert Einstein, Carlos Pedrott

Outro projeto apresentado foi o Telenordeste, que é uma iniciativa que objetiva aproximar os especialistas da Atenção Primária através da prática de teleconsultas, ou seja, consularas virtuais que os profissionais da Atenção Primária junto ao seu paciente pode se conectar ao especialista para que possa atender a uma linha de cuidado estruturado as demandas ou as necessidades do paciente. É essa tecnologia que está em implantação em projeto colaborativo que envolve cinco dos seis hospitais de excelência do país.

Na sala Aracaju, a temática foi o orçamento na área da saúde. O professor, Gustavo Andrey de Almeida, da Fundação Getúlio Vargas, explicou que o gestor municipal necessita compreender melhor como organizar os recursos. “O serviço público precisa conhecer as suas necessidades, orçamento não é somente usar o dinheiro, é preciso também compreender o tempo, saber o que é possível fazer hoje, amanhã… É ter controle sobre as necessidades existentes, estabelecer prioridades e, a partir disso, fazer o que é possível de acordo com o tempo. Sem isso, todas as questões legais e técnica que, eventualmente, aparecem para o gestor no processo, vão acabar tomando conta e o gestor passa a ser apenas um sujeito que navega nas regras sem conseguir resolver os problemas verdadeiros da saúde. Por isso, é preciso planejamento a pequeno e médio prazo, entender quais os desafios e ter organização para começar a atacá-los”, assevera o palestrante.

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