A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença que pode provocar consequências graves, como a paralisia completa dos membros. Nesta segunda-feira, 24, é o Dia Mundial contra a Poliomielite, data que reforça a importância da vacinação para prevenir a doença. Vale lembrar que, até sábado, 22, estava em curso a Campanha Nacional de vacinação contra a pólio, prorrogada por duas vezes, entretanto que não atingiu a meta, ou seja, a cobertura vacinal de 95%. Em Sergipe, conforme dados preliminares, esse percentual chegou a 82,64% e o Brasil 67,79%.

Embora a campanha contra a pólio tenha sido encerrada no último dia 22, de acordo com a gerente de Imunização da SES, Sândala Teles, ainda dá tempo dos responsáveis pelas crianças de 1 ano a menos 5 anos, vacinar os pequenos. Isso porque o sistema de informação do Ministério da Saúde (MS) fecha, oficialmente, no dia 31 de outubro. Logo, alguns municípios continuam vacinando. Os responsáveis devem levar a caderneta vacinal do menor e os próprios documentos: RG, CPF e cartão de vacina.

“Os municípios estão cientes que o site fica aberto até dia 31. Então, tem municípios que estão com baixa cobertura, e continuam vacinando. Vamos aguardar o resultado desta semana, com a esperança de chegarmos aos 95% até o dia 31”, reforça.

De acordo com os dados levantados pela Central de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, 37 municípios alcançaram a cobertura de 95%, alguns destes, imunizando mais de 100% da população, a exemplo de Telha(122,73%), Nossa senhora da Glória (122,64), Santa Rosa de Lima (122,31%). Já os municípios com as coberturas mais baixas são: Porto da Folha (65,65%), Santa Luzia do Itanhy (67,55%) e Riachão do Dantas (68,69%).

A gerente de Imunização da SES, destaca que a doença não foi erradicada no mundo, logo, pode voltar a ter casos no Brasil.

“A nossa cobertura ainda é baixa, por isso, reforço a importância da vacinação. Responsabilizamos também os pais nesse sentido, que devem levar suas crianças para serem imunizadas. A paralisia infantil é uma doença grave, que matou tantas crianças e deixou tantas outras paralíticas em nosso país. Tem mais de 30 anos que não temos casos de paralisia em nosso país, eu acho que isso faz com que os pais achem que a criança está livre da doença, mas não estamos livres. Enquanto existir a doença no mundo, corremos o risco da reintrodução do poliovírus selvagem”, destaca.

Foto: Flávia Pacheco

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