O Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), Unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde(SES), apresenta avanços que sintetizam ótimos indicadores e resultados nos últimos 6 meses. A gestão reduziu a superlotação, o tempo de passagem do paciente no Pronto Socorro e o tempo médio de permanência, além de aumentar a taxa de agregação dos pacientes verticais.

O Huse reduziu em 71% a superlotação, em que são considerados os quesitos como tempo de passagem de pacientes pelas urgências, permanência no hospital, tempo de alta, entre outros, medidos pela Escala de Superlotação do Departamento Nacional de Emergência (NEDOCS), é traduzida pela implementação de regulação de porta clínica, que permite a entrada dos pacientes com perfil Huse, bem como da ampliação do giro de leitos nos setores de internação (Enfermarias e UTIS).

Outro importante indicador apresentado pelo maior hospital público de Sergipe foi a redução do tempo de passagem do paciente no Pronto Socorro (PS) em 47%, o que resulta na prestação dos serviços de saúde com mais qualidade, com melhor atendimento, atenção e eficiência no tratamento dos pacientes.

Foi identificada também a redução do tempo médio de permanência dos pacientes em 90%, conquista que se deve principalmente às ações de implantação de gerenciamento da clínica no internamento que acelerou a passagem do paciente no internamento, com alta oportuna e saída com acompanhamento em ambulatórios dedicados à especialidade. Houve aumento de 40% da taxa de agregação do paciente vertical (aquele que chega ao hospital andando) é reflexo direto da diminuição do tempo de espera para acesso e realização do SADT (Serviço de Apoio Diagnóstico) que antecipa a tomada de decisão pela equipe médica — internar ou não o paciente.

Os avanços foram identificados e avaliados pelo Ministério da Saúde por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e Hospital Sírio–Libanês. “O Hospital de Urgência de Sergipe João Alves Filho (Huse) melhorou significativamente, a estatística mostra isso, nos tratamentos e diagnósticos, com maior agilidade e bons resultados na assistência. Não é mais aquela emergência que era intransitável, com os corredores cheios de macas, superlotados, com o fluxo parado e, mal se podia saber os pacientes que estavam aguardando a decisão médica, aqueles que estavam já internados e aguardando. Hoje, os usuários que procuram a Unidade Hospitalar já sentem a diferença na entrada do Pronto Socorro, no momento da admissão, onde eles passam por uma triagem conforme o diagnóstico confirmado. Com as mudanças significativas, graças ao esforço dos profissionais que incorporaram esses indicadores e colaboraram com o novo modelo de gerenciamento”, afirmou o médico e consultor do Hospital Sírio-Libanês, Emerson Medeiros.

Para o superintendente do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), Walter Pinheiro, os resultados são baseados em ações de baixo esforço e gerando alto impacto, promovendo bons resultados para o hospital, fruto do trabalho da nossa equipe, conseguimos agilizar o processo de atendimento e de realização de exames. “Houve uma relativa e efetiva melhora nos processos de trabalho e operações administrativas, gerando satisfação da equipe de profissionais administrativos e da saúde, com a redução de custos na operação e satisfação do paciente, garantindo uma entrega de qualidade, no lugar e tempo certo. Temos que comemorar, e claro, com os pés no chão, temos a certeza que a responsabilidade da gente aumenta, agora, é manter as mudanças conseguidas temporalmente, e persistir, ter consistência nas ações e continuar avançando. Quero agradecer e dedicar também todas essas conquistas ao projeto Lean nas Emergências que nos auxiliou na conquista destes resultados”, afirmou.

“Hoje, os usuários do SUS conseguem ter uma maior atenção, com carinho e dedicação aos pacientes que chegam a procura de atendimento, seja ele de baixa, média ou alta complexidade, continuam procurando a unidade por livre espontânea vontade, ou através do regulamento de outros hospitais e UPAs da capital e interior, além de estados vizinhos como: Bahia, Alagoas e Pernambuco. Eu penso que tudo isso foi muito significativo, melhorou a integração das equipes, a comunicação, a participação do corpo clínico, da parte médica, no ponto de vista das mudanças do Huse, é notório onde mostra o avanço na gestão e mostra os indicadores, isso faz com que os profissionais tenham mais tempo para dá assistência com uma melhor atenção, mais confortável, garantindo um melhor atendimento, tudo isso foi muito significativo, toda equipe médica está de parabéns pelo avanço alcançado”, disse Emerson Medeiros.

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