Projeto visa prevenção da transmissão de doença materno-fetal

Promover o cuidado com a saúde das mães e seus bebês é o principal objetivo do projeto ‘Quem Ama Protege’, do Programa de Proteção à Gestante (Protege), realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH).

Nos seis primeiros meses de 2023, os mutirões do Protege coletaram 2.725 amostras para testes de mulheres no primeiro e último trimestre da gestação. O material foi coletado nos municípios de Aracaju, Nossa Senhora das Dores, Estância, Lagarto, Cumbe e Pedrinhas.

De acordo com a biomédica e responsável técnica pelo Protege, Maria Rosa Melo Alves, as análises processadas no Laboratório de Sorologia do Lacen visam a redução dos riscos de morte e sequelas para as mães e os seus bebês.

“Quando ocorre de verificarmos um diagnóstico positivo para HIV, neste período de realização dos testes neonatais, a transmissão materno-infantil poderá ser evitada em quase 100% dos casos. Essas análises são fundamentais para diagnóstico e tratamento”, explicou.

O Programa de Proteção à Gestante contempla exames como HIV, sífilis, toxoplasmose IgM, toxoplasmose IgG, HCV, HBSAG e teste de avidez para toxoplasmose IgG e tem como finalidade diagnosticar, orientar e prevenir a transmissão materno-fetal de diversos tipos de doenças durante a gravidez. 

Como funciona

A adesão dos municípios ao Protege é dividida em dois momentos. No primeiro trimestre são realizados os exames de adesão e no último são feitos os exames de conclusão. Os laudos com o resultado são disponibilizados via on-line, por meio do sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL), em até sete dias, contados a partir do dia em que as amostras chegam ao serviço.

Fotos: Ascom SES

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