Coordenadores de Vigilância Epidemiológica e interlocutores dos SIS (Sistema de Informações em Saúde) dos municípios participam, nesta terça, 14, e quarta-feira, 15, de mais uma capacitação para utilização do Programa Tabwin e implementação das ferramentas das funcionalidades – SIM, SINAM e SINASC. Promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), a ação tem o objetivo principal de aprimorar o banco de dados sobre as informações epidemiológicas dos territórios. O curso foi ministrado pelo interlocutor do SINAN no Estado, Marcelo Henrique. 
Para o coordenador da Vigilância em Saúde do município de Santo Amaro das Brotas e também coordenador de imunização do respectivo município, Everaldo Gois, a capacitação é muito importante, sobretudo, para coordenadores e digitadores das funções dos sistemas. “A gente percebe o quão grande é o nosso município e tem maior clareza quanto às melhorias que precisam ser feitas em nossos processos. Precisamos ajustar os processos e corrigir as falhas identificadas, tanto na informação repassada pelas equipes a nós, como nas informações que passamos, posteriormente, para o sistema. Com isso, podemos diagnosticar onde estão as falhas e os maiores agravos que o município possui. Dessa forma, o trabalho com foco nesses agravos fica mais eficaz para solucionar esses problemas, o que melhora a qualidade de vida da nossa população”, ressaltou. 
Atualmente o estado trabalha com três sistemas de informação: o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), segundo explica a gerente de Sistema de Informação da Vigilância em Saúde/SES, Pauliana dos Santos. “Nesses três sistemas, em especial o Sinam (que tem vários agravos), existe uma sujeira muito grande no banco de dados, onde é registrada essa informação no município. Então, uma vez que o município coloca a informação e não há um trato específico para isso, gera essa essa sujeira, essa incompletude e duplicidades”. 
Ainda de  acordo com Pauliana, a intenção de capacitar esses gestores para que eles tenham maior compreensão do processo de trabalho dentro dessas informações, melhorem o trato dos dados e coloquem a informação fidedigna no sistema, efetivando, com isso, a limpeza dos bancos de dados para termos a realidade do seu território. “Então, o principal objetivo é esse: um banco de dados com informações reais. A partir dessa capacitação, a gente espera que os coordenadores levem para a rotina de trabalho deles o que viram aqui quanto ao tratamento de dados”, pontuou a referência técnica da ação. 
A capacitação, que teve a primeira turma em treinamento nos últimos dias 07 e 08 de junho, e terá a terceira turma a ser capacitada nos próximos dias 21 e 22 deste mês, também aborda as funcionalidades do Tabwin, que é a exportação desses dados do sistema para um melhor tratamento. “É uma funcionalidade que já está dentro do sistema, do arcabouço do que o Ministério da Saúde nos oferece. Esse aplicativo faz a leitura desses dados, a partir da exportação e importação do que os profissionais/trabalhadores recebem e digitam. Isso vale para todos os âmbitos: municipal, estadual e federal. Então, um dos principais eixos dessa capacitação é informar os municípios para que entendam o que é Tabwin e compreendam a importância de utilizar essa ferramenta, que é muito importante para essa leitura”, afirmou Pauliana. 

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