Outubro Verde é uma campanha que promove conscientização sobre a Sífilis Congênita, com foco nas formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da patologia. A causa é alusiva ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita (transmitida da mãe para o feto), instituído pela Lei nº 13.430, de 31 de março de 2017, no terceiro sábado de outubro, anualmente. Para abordar a doença e o cenário epidemiológico em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), por meio do Telessaúde Sergipe, realizou, nesta terça-feira, 11, uma webpalestra sobre o tema.

Voltada a profissionais da Rede de Atenção à Saúde e acadêmicos dos cursos de Enfermagem e Medicina, a ação contou com a participação de mais de 42 municípios de cinco estados brasileiros. A tele-educação contou com palestras sobre o “Cenário Epidemiológico da Sífilis em Sergipe”, “Manejo clínico da sífilis durante o pré-natal” e “Qualificação da assistência à gestante, puérpera e criança com sífilis na atenção primária à saúde”.

A SES entende que a Sífilis Congênita tem sido um desafio, tanto para a Vigilância Epidemiológica, como para a assistência, pois registrou-se um aumento de casos de sífilis, com transmissão de sífilis ano a ano, mas a grande preocupação é a transmissão materno-infantil, a transmissão vertical.  Diante do fato, a Vigilância em Saúde/SES mostrou dados estaduais que mostram esse aumento do número de casos de Sífilis Congênita e que esse número pode diminuir com a melhoria na qualidade do Pré-natal, a fim de que os profissionais atualizem e aperfeiçoem suas práticas nessa assistência.

Sobre o cenário epidemiológico em Sergipe, foi abordado: Casos de sífilis adquirida, de sífilis em gestantes e de sífilis congênita, segundo ano de diagnóstico – Sergipe, 2007 a 2021; Número de casos e taxa de detecção de Sífilis Adquirida (por 100.000 habitantes), por ano de diagnóstico; Distribuição anual da proporção de casos de Sífilis Adquirida por sexo. Sergipe; Distribuição percentual da faixa etária dos casos de Sífilis Adquirida; Distribuição espacial da taxa de incidência de Sífilis Adquirida (por 100.000 habitantes), por quinquênio de diagnóstico; e Distribuição proporcional da classificação clínica dos casos de sífilis em gestantes por ano de diagnóstico.

Também foi abordado: Distribuição espacial da taxa de detecção de Sífilis em Gestantes (por 1.000 nascidos vivos), por quinquênio de diagnóstico; Número de casos e taxa de incidência de Sífilis Congênita (por 1.000 nascidos vivos), por ano de diagnóstico; Distribuição espacial da taxa de incidência de Sífilis Congênita (por 1.000 nascidos vivos), por quinquênio de diagnóstico; Distribuição percentual anual do relato de realização de pré-natal materno na gestação dos casos de Sífilis Congênita; Distribuição percentual anual do momento em que foi realizado o diagnóstico materno de sífilis dos casos de Sífilis Congênita; e Distribuição percentual anual do tratamento materno dos casos de Sífilis Congênita. 

Dentre outros assuntos, estiveram: Necessidade de intervenções em diferentes níveis de Atenção à Saúde e em diferentes momentos do ciclo de vida; classificação; testagem das gestantes; interpretação de testes imunológicos; tratamento para Sífilis em gestantes; monitoramento; critérios de definição de sífilis em gestante; casos clínicos. Dentre outros assuntos abordados: conceito; prevenção da transmissão vertical; e Puericultura: seguimento da criança exposta ou com diagnóstico de sífilis congênita. 

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