O serviço foi reformulado há três meses e dispõe de atendimento presencial, por email, por QR Code e por meio de urna na recepção da unidade

A Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS) é um canal importante de comunicação entre o usuário e a gestão da saúde. Na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), que passou por reformulação nos últimos três meses e já vem colhendo resultados positivos como o aumento de manifestações entre as quais informações, sugestões, reclamações, solicitações e elogios.

O ouvidor da MNSL, Fábio Dantas, quando assumiu a Ouvidoria da maternidade fez um levantamento para ver as necessidades do local e identificou que o único canal de atendimento em funcionamento era o presencial. “Resolvemos visitar as alas, enfermarias e as unidades anexas da maternidade como o Banco de Leite Humano Marly Sarney (BLH), o Ambulatório de Seguimento de Recém-Nascidos de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up) e o Centro de Referência em Atendimento Infantojuvenil – (Crai) para conversar com os gestores, profissionais e usuários sobre o trabalho da ouvidoria”, explicou.

Após este primeiro contato, foram tomadas algumas medidas como a criação de um email, de um QR Code e foi colocada uma urna específica na recepção da MNSL, que fica disponível 24 horas para os cidadãos e os profissionais que queiram fazer alguma manifestação por escrito. “No Banco de Leite também já estamos providenciando uma no Ambulatório de Seguimento e outra no Crai. É importante salientar que o serviço da Ouvidoria não é só para os pacientes, e sim para os profissionais também. E ainda existe o sistema do Governo Federal, o OuvidorSUS, onde qualquer cidadão pode acessar”, destacou.

Resultados

O ouvidor da MNSL informou que nos últimos três meses, o trabalho realizado já rendeu bons resultados. “Por exemplo, obtivemos 18 elogios, o que não é tão comum em manifestações, e 11 desses elogios foram sobre o Banco de Leite. Muitas vezes as pessoas queriam demonstrar carinho pelo trabalho do BLH e não tinham como formalizar. É importante formalizar para que os profissionais vejam a importância do trabalho que desempenham e quanto é valorizado pela população e isso é gratificante porque o profissional se sente reconhecido”, frisou.

Para a coordenadora do BLH, Bárbara Reis, o Banco de Leite tem um atendimento muito diferenciado. “Temos uma equipe multiprofissional muito dedicada, um serviço minucioso por parte da assistência social com as doadoras, temos a triagem da sala de manejo, pois o banco não é só doação, trabalha também com as dificuldades da amamentação. Procuramos ter um serviço de excelência. Acredito que, por isso, fomos elogiados, porém estamos abertos também às sugestões e críticas, as críticas construtivas são sempre bem-vindas”, pontuou.

As manifestações podem ser identificadas, anônimas ou sigilosas (essa opção é quando a pessoa se identifica apenas para a Ouvidoria, mas não passa para o setor ou para a pessoa denunciada, por exemplo). O número de telefone é (79) 3225-8650, ramal 8601 e o atendimento presencial é na sala da Ouvidoria, logo na entrada da maternidade, no horário das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda à sexta-feira. O e-mail para contato é mnslouvidoria@gmail.com

Fotos: Ascom SES

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