O sistema Surgency já foi implantado em nove unidades de saúde do Estado, com início do funcionamento em 2021

Para promover mais celeridade ao atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), criou o sistema Surgency. O software, que já está em operação em algumas unidades da rede, tem como intuito informatizar o fluxo do paciente, permitindo a criação de um histórico do usuário.

O Surgency está em funcionamento desde 2021 no Hospital da Criança, Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL).

O software também foi implantado em outras unidades de saúde, como o Hospital Pedro Valadares, em Simão Dias; Hospital Regional de Propriá, Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro, Hospital de Estância, Hospital Regional de Itabaiana e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Neópolis e Boquim. As próximas ações do NTI serão no Hospital de Glória e UPA Tobias Barreto.

O sistema Surgency permite agilidade no acolhimento do usuário ainda na recepção do hospital, porque é capaz de criar um histórico do paciente com registro da classificação de risco e informações sobre o atendimento do médico. A analista de processos, Bruna Vieira, explica como funcionam os módulos que podem ser encontrados no sistema.

“Com o objetivo de registrar fichas dos pacientes das unidades assistenciais com perfil de atendimento de urgência e emergência, dividimos em módulos recepção (cadastro de ficha); classificação de risco (registro dos sinais vitais/acolhimento); consultório médico (atendimento/evolução); e censo (inclusão do paciente no leito pronto-socorro e acesso evoluções enfermagem e multidisciplinar). Ou seja, uma análise completa de perfil de atendimento, urgência, emergência e também ambulatorial”, explica.

Por ter uma interface simples e organizada, as equipes de gestão podem acompanhar o quadro do paciente mesmo não estando na unidade, utilizando celulares, tablets, desktop, entre outros. Ao preencher o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou CPF do paciente, o sistema traz todas as demais informações que estão armazenadas na base do CNS. Isso ocorre porque o sistema é integrado com o Cartão Nacional de Saúde.

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