Técnicos dos Estados de Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba estão reunidos no auditório da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) para uma capacitação em leishmaniose visceral, ministrada por Referências Técnicas do Ministério da Saúde. O treinamento, que acontece nesta terça e quarta-feira, 25 e 26, será feito nos módulos teórico e prático.

Alguns municípios sergipanos onde a leishmaniose visceral tem forte incidência também participam da capacitação, que traz novas propostas para o controle epidemiológico do agravo, a exemplo do uso de coleira em cães, segundo informou a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde, Sidney Sá.

Ela informou que a leishmaniose visceral, também conhecida por calazar, é uma doença provocada por protozoário pertencente ao gênero Leishmania e transmitida por meio da picada de vetores infectados, popularmente chamado de mosquito-palha. Trata-se de uma doença grave que, se não tratada adequadamente, pode evoluir para óbito em cerca de 90% dos casos em seres humanos.

A leishmaniose visceral não é contagiosa nem transmitida diretamente de pessoa para pessoa, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado. Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Sidney Sá destaca que os principais sintomas da doença são febre intermitente, fraqueza, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios e diarreia. A pessoa que venha a sentir estes sintomas, deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa e buscar assistência médica.

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