Ações são baseadas em intervenções comportamentais, biomédicas e estruturais na prevenção das IST

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem promovido ações de Prevenção Combinada para auxiliar a população a proteger-se contra as infecções sexualmente transmissíveis. Estas ações consistem na conjugação de várias medidas de prevenção, baseadas em intervenções comportamentais, biomédicas e estruturais que são aplicadas em múltiplos níveis.

De acordo com o médico e referência técnica do Programa IST/AIDS, Almir Santana, é de fundamental importância a Prevenção Combinada para prevenir essas infecções. Segundo ele, é necessário que a população tenha acesso às campanhas educativas para que possa saber dos riscos quando exposta às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e ao vírus da imunodeficiência humana (HIV).

As intervenções biomédicas voltadas para redução do risco são: preservativos, testagem, tratamento, Profilaxia Pós-Exposição (PEP), Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e imunização. O médico disse que os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como camisinhas masculinas e femininas.

Já as intervenções comportamentais são estratégias para o aumento da informação e da percepção do risco à exposição, como campanhas, vinculação e retenção aos Serviços de Saúde.
Além disso, há as intervenções estruturais, que são direcionadas para enfrentar fatores e condições socioculturais que influenciam a vulnerabilidade de indivíduos ao HIV e outras IST.

Profilaxia

Almir Santana informa que a Profilaxia Pós-c(PEP) deve ser feita, no máximo, até 72 horas após exposição ao vírus, mas o ideal é nas primeiras duas horas. O cidadão deve procurar um serviço de urgência para receber o atendimento especializado. Na capital, o atendimento ocorre nos hospitais Nestor Piva e Fernando Franco. No interior, nos hospitais regionais.

Almir também explica sobre a diferença entre os tipos de prevenção. “Além do uso de preservativos, outros métodos são somados para constituir a Prevenção Combinada, como a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) que baseia-se em prevenir a infecção depois da exposição ao HIV, quando acontece uma relação sexual sem uso do preservativo, por exemplo, ou em caso de violência sexual”, acentuou.

Já a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ele disse que provém do uso de medicamentos antirretrovirais diariamente, quando as pessoas possuem vários parceiros sexuais e estão expostas frequentemente. Este último, Almir relatou que é uma nova forma de prevenção ao HIV que está sendo disponibilizado no SUS.

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