Gestores buscam estratégias para sanar questões do dia a dia no desenvolvimento de ações sobre o tema

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Atenção Especializada à Saúde (Daes), realizou o Segundo Encontro do Colegiado do ano de 2023 da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Sergipe. O evento aconteceu nesta quarta-feira,14, no Auditório Cláudio José Brito, no Centro Especializado em Reabilitação (CER IV). O objetivo principal foi o de fortalecer a política pública da saúde mental de Sergipe.

O encontro, realizado trimestralmente, reuniu gestores dos pontos de atenção à saúde que compõem a Raps estadual. Entre eles, estiveram representantes da Atenção Primária à Saúde, serviços ambulatoriais e hospitalares e residência terapêutica, além de outros atores envolvidos com a assistência integral à população sergipana. Também participaram agentes envolvidos de forma intersetorial, como a Associação dos Usuários de Saúde Mental do Estado de Sergipe (Ausmes). 

Entre as temáticas que foram debatidas na reunião, estão os atendimentos em urgências psiquiátricas realizados pelo Samu 192 Sergipe. Também foi mencionada a sensibilização dos setores para implementação dos colegiados regionais da Raps, bem como as internações involuntárias que trazem impactos para melhorar a rede.

Para a coordenadora estadual de Articulação de Redes Temáticas da Daes, Neuzice Lima, o colegiado traz oportunidades para discutir novas estratégias e alinhar ações da Saúde Estadual para o fortalecimento de políticas públicas para a saúde mental. “É preciso ampliar o olhar de todos os atores envolvidos no cuidado integral da população com transtorno mental e/ou com dependência de álcool e outras drogas. Esse espaço fomenta a construção coletiva. Quando isso acontece, há o fortalecimento da política de saúde mental no Estado. No colegiado, a gente discute, sensibiliza, estimula e orienta os gestores de cada nível de atenção para que possam, de acordo com sua responsabilidade e competência, buscar estratégias para sanar questões com que se deparam diariamente”, salientou.  

A coordenadora destacou, ainda, que a Rede de Atenção Psicossocial precisa ser vista como uma rede intersetorial. “O atendimento em saúde mental começa pelo nível primário, como qualquer outra política dentro do Sistema Único de Saúde, e de acordo com a necessidade de cada usuário. Com isso, precisamos trabalhar essa rede para desenvolver oportunidades para o usuário, envolvendo vários atores e secretarias, como assistência social, educação, justiça, entre outros. O objetivo é que se possa garantir os direitos das pessoas como cidadãs”, frisou.    

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