O objetivo é qualificar os profissionais da saúde para diagnóstico de doenças congênitas que possam acometer o bebê no período neonatal

Para fortalecer a troca de conhecimentos e experiência, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa),  por meio da Diretoria de Assistência Especializada em Saúde (Daps), realiza, nos dia 5 e 6, o I Seminário Estadual de Triagens Neonatais. O objetivo é qualificar os profissionais da saúde para diagnóstico de doenças congênitas que possam acometer o bebê no período neonatal.

Participaram do evento os representantes das coordenações da Secretaria Estadual de Saúde; dos municípios, das maternidades, dos centros de especialidades, dos centros de reabilitação do Estado, dos centros de especialidades odontológicas; e representantes do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus Aracaju.

O diretor da Atenção Primária à Saúde, Luan Cardozo, que na ocasião representou o secretário de Estado da Saúde, Walter Pinheiro, ressaltou que o intuito do seminário é aprimorar a atuação dos profissionais de saúde. “Acreditamos que o evento será uma importante oportunidade para compartilhar conhecimentos, nos atualizar e discutir sobre a complexidade do tema, além de qualificar os profissionais de toda a rede de atenção à saúde na realização das triagens neonatais biológica e não biológica”, frisou o diretor.

Para a coordenadora estadual de Assistência Ambulatorial, Eliene Cristine Chaves, além de qualificar os profissionais, o evento é uma ação preventiva para diagnóstico de doenças congênitas que possam acometer o bebê no período neonatal. “É relevante que as equipes possam fazer esse diagnóstico de forma precoce. Com essa triagem neonatal, conseguimos identificar com mais facilidade. Hoje contamos com a participação do Hospital Universitário, que analisa os testes que são coletados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos 75 municípios”, pontuou.

O Hospital Universitário monitora, realiza diagnóstico e acompanha todas as crianças que possuem uma das seis doenças preconizadas pelo Ministério da Saúde – fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciforme fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

A chefe do setor de apoio diagnóstico do Hospital Universitário de Aracaju, Flávia Oliveira da Costa, agradeceu em nome do superintendente Kleyton de Andrade Bastos. “O Hospital Universitário sente-se muito honrado em estar participando. Somos parceiros do Estado há 21 anos, desde quando iniciamos a triagem neonatal na receita das amostras biológicas”, disse.

Fotos: Flávia Daniela

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