Neste 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou uma webpalestra voltada para os coordenadores municipais do Programa Tabagismo e da Atenção Primária, bem como aos profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). A palestra foi realizada pelo Telessaúde, programa da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), com o objetivo de ampliar o conhecimento dos técnicos sobre o tabagismo.

Para este ano de 2022, a Secretaria de Estado da Saúde escolheu para tema da campanha o slogan “Viver bem é viver sem tabaco”, segundo informou a Referência Técnica dos Programas Tabagismo e Academia da Saúde, Ivete Oliveira Góis, salientando que foram discutidos os temas 1-“Dispositivos eletrônicos e a indústria do tabaco”, 2-“O que vocês precisam sabe sobre tabagismo” e 3- “medicamentos no tabagismo”.

“A Secretaria de Estado da Saúde tem o papel de trabalhar junto aos municípios capacitações e orientações e ações como forma de conhecimento sobre as formas de tratamento, já que não existe apenas a medicamentosa a ser utilizada, mas também outras técnicas que podem ser muito eficientes”, enfatizou a Referência Técnica, observando que a campanha visa reforçar ações, sensibilização e mobilização para os danos sociais, políticos, econômicos e também ambientais, causados pelo tabaco.

O tabagismo é uma doença segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que o classifica como uma dependência da droga nicotina presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charutos, cachimbo, cigarro de palha, dispositivo eletrônico, fumo de rolo e outros. Segundo Ivete Góis, o tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis no planeta.

“A nicotina absorvida atinge o cérebro em 17 segundos, liberando substâncias químicas para a corrente sanguínea que levam à sensação de prazer e bem estar e fazem com que o fumante faça uso do cigarro várias vezes ao dia, por sentir prazer. O fumante busca o cigarro em situação de estresse para relaxar”, concluiu.

Segundo ela, os dispositivos eletrônicos que também tem seduzido os jovens e adolescentes a usarem os dispositivos como diversos modelos, cheiros, aromas e sabores e fumaças coloridas em que já estamos na 4ª geração dos cigarros eletrônicos, onde são induzidos pelos fabricantes de que não possuía a nicotina. A ANVISA, esse ano manteve a proibição e comercialização desse produto no pais, onde foi muito positivo.

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