É necessário que os profissionais de saúde e as famílias apoiem uma política de saúde mental com serviços comunitários

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância do 18 de maio, onde é celebrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. A data destaca o apoio de uma política de saúde mental com serviços abertos e comunitários, focando a atenção no sujeito e não na doença. A SES possui uma Rede de Atenção Psicossocial que se organiza para cuidar desde os casos mais leves até os mais graves, e tem como porta principal de acesso à Atenção Primária de Saúde.  

A luta antimanicomial se refere a pessoas com transtornos mentais ou problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas, que pode ser internada, mas apenas em circunstâncias que exijam o cuidado hospitalar, como ocorre com qualquer paciente com outras patologias. “A Secretaria de Estado da Saúde tem o olhar sensível para tais questões e está atenta na construção de políticas que favoreçam o cuidado humanizado e integrado ao cidadão com sofrimento mental”, explicou a Referência Técnica de Saúde Mental na Atenção Primária, Suziani Soares 

A oportunidade de promover espaços de debates e discussões sobre temáticas que envolvam a Saúde Mental é importante e necessário, pois fomenta transformações que contribuem para a construção de uma rede de atenção mais humana e efetiva.  

“Falar de Luta Antimanicomial é reviver historicamente um período de grandes e importantes mudanças, iniciado no Brasil com a reforma psiquiátrica, que contribuíram para um modelo de assistência baseado na liberdade e no respeito à singularidade e autonomia dos sujeitos, bem como na manutenção dos vínculos familiares e sociais”, finalizou a RT. 

O movimento da Reforma Psiquiátrica resultou na lei de proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redirecionou o modelo de assistência. A lei estabelece ao Estado brasileiro a responsabilidade de desenvolver uma política de saúde mental no Brasil, o fechamento de hospitais psiquiátricos, abertura de novos serviços comunitários e participação social no acompanhamento de sua implementação. 

Serviços da SES 

Para que os pacientes não fiquem internados vários anos em manicômios, foi criado o Serviço Residencial Terapêutico, onde aqueles que não possuem família ou que estão em situação de rua, possam viver em uma casa com cuidadores, recebendo o acompanhamento do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Essas casas compõem o Caps Luz do Sol, e ficam em Nossa Senhora da Glória e em Nossa Senhora do Socorro. Os usuários desenvolvem oficinas de artesanato, músicas e bordado, além de receberem todo o apoio psicossocial necessário. 

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