É fundamental que toda mulher sexualmente ativa faça testes rápidos referentes a HIV, Sífilis e Hepatites Virais no mínimo uma vez no ano, conforme recomendação do Ministério da Saúde (MS)

Nesta quarta-feira, 8, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Em virtude da data, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) relembra os cuidados necessários com a saúde feminina referentes às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

O médico e referência técnica do Programa IST/Aids, Almir Santana, reforça que o risco de contrair infecções é ainda maior nas mulheres. “A mulher como passiva na relação sexual e o homem ativo, em geral, acaba deixando a mulher em situação de vulnerabilidade do ponto de vista biológico”, disse o médico.

Caso a mulher seja mais jovem, a vulnerabilidade é ainda maior por ficar mais exposta às IST, principalmente pela questão do machismo, que muitas vezes o homem é quem decide se vai ou não usar a camisinha, afetando diretamente a mulher.

“Neste Dia Internacional da Mulher incentivamos que as mulheres passem a se acostumar com a camisinha feminina, principalmente para aqueles casais onde o parceiro não quer usar o preservativo. É muito importante conversar com o companheiro sobre o uso do preservativo, ensinar como usar, mostrar que protege de forma segura a relação sexual”, acrescentou Almir Santana.

Além disso, é fundamental que toda mulher sexualmente ativa faça testes rápidos no mínimo uma vez no ano.  “Ela precisa fazer pelo menos uma vez ao ano os testes referentes a HIV, Sífilis e Hepatites Virais, principalmente se ela tem relação sexual sem proteção. Também é importante ressaltar a necessidade do exame papanicolau, preventivo ao câncer de colo de útero. Em caso de suspeita do Papilomavírus Humano (HPV), é necessário recorrer a biópsia orientada e tratamento disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou.

“Devemos incentivar cada vez mais o uso de preservativos para prevenir contra às infecções sexualmente transmissíveis. É importante também lembrar que o SUS disponibiliza para meninos e meninas na faixa etária da vacina contra HPV de 9 a 14 anos e para pessoas vivendo com HIV/Aids, na faixa etária de 9 a 46 anos, para homens e mulheres”,  informou Santana.

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