A data foi criada para alertar a sociedade sobre as necessidades de oferecer melhores condições de tratamentos aos pacientes

Neste sábado, dia 11, é celebrado o Dia Mundial do Enfermo. A data, de origem religiosa e proclamada pelo Papa João Paulo II em 1992, tem por finalidade dar visibilidade especial à condição dos doentes e a quem cuida deles, bem como alertar a sociedade sobre as necessidades de oferecer melhores condições de tratamentos aos pacientes.

Quando se fala em cuidados com os enfermos, o Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) é referência em atenção e acolhimento. A Unidade Hospitalar oferece tratamentos e assistência de média e alta complexidade em diversas especialidades. O Huse é responsável pelo maior número de exames realizados no estado e conta com uma equipe multidisciplinar de saúde.

Há 21 anos atuando no Huse, a enfermeira Edi Correia Neves, 63, conta que ao longo desses anos cuidou dos enfermos como se estivesse cuidando de si mesma. Ela diz que prestou seus serviços em todos os setores, mas revela que dedicou maior atenção aos pacientes ostomizados. “Prestei cuidados em todos os setores e cuidei dos enfermos como gostaria de ser cuidada. Cuidei de cada um com muito carinho, amor e atenção. Mas havia um grupo de pacientes a quem dediquei uma maior atenção: os ostomizados. Eu os acompanhava antes, durante e após a cirurgia, inclusive fazendo visitas domiciliares, orientando eles e a família e os encaminhando para o serviço de distribuição mensal das bolsas de colostomia no CASE”, conta ela com orgulho.

Dentre tantas histórias vividas no Huse, Edi destacou um momento onde ajudou a salvar a vida de um dos seus enfermos que havia sido submetido a uma traqueostomia (procedimento cirúrgico realizado na região do pescoço, com o objetivo de facilitar a chegada de ar até os pulmões). 

Ela conta que quando chegou na enfermaria com a paciente, percebeu que esta apresentava um quadro grave de desconforto respiratório e junto com sua equipe de enfermagem atuou no sentido de salvar a vida daquela enferma.

“Em um dos plantões noturnos, fomos pegar uma paciente no Centro Cirúrgico, onde ela havia sido submetida a uma traqueostomia, e ao chegar na enfermaria ela apresentou uma dispneia fraca, pele roxa e precisaria de um procedimento de urgência e bastante arriscado. Como não havia tempo para a chegada do médico, a gente precisou retirar o traqueóstomo e introduzir outro porque a paciente não conseguia respirar. Ou fazíamos isso, ou perderíamos ela. Mas graças a Deus deu tudo certo. Por conta da competência de toda equipe, conseguimos salvá-la”, relatou com emoção.

Edi Correia faz parte da equipe de profissionais que atuam no Huse prestando toda a assistência necessária aos enfermos. E o enfermeiro, segundo ela, tem um papel importante nesse processo de acolhimento. “Visitamos os pacientes todos os dias, nos inteiramos do seu diagnóstico e prognóstico, ouvimos as queixas, agilizamos os seus exames e procuramos suprir suas necessidades sempre com o objetivo de manter preservada a integridade física e psíquica de cada um”, afirmou.

Vítima de acidente doméstico,  Maria José, 42, é do município de Capela e chegou ao Huse no terça-feira, 7, com uma fratura na perna esquerda. Ela já passou por uma cirurgia ortopédica e aguarda agora a alta médica. Satisfeita com o atendimento, ela explica que tem recebido todo apoio necessário dos profissionais.

“Estou sendo muito bem acolhida aqui por todo mundo. Pelas meninas da limpeza, da comida e as enfermeiras. Estão me tratando super bem. Só estou agora esperando receber alta, ir para casa e aguardar a consulta de retorno. Mas o tratamento que eu recebo aqui é ótimo”, afirmou.

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