A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, participou na manhã desta segunda-feira, 14, do I Diálogo Interfederativo sobre Planejamento em Saúde, realizado pela Superintendência do Ministério da Saúde em Sergipe, envolvendo gestores, técnicos e conselheiros de saúde dos 75 municípios em três dias de evento, fracionado por regiões de Saúde, por conta da Covid-19. No ato, Mércia Feitosa também representou o Conselho Estadual de Saúde, do qual é presidente.

A secretária enfatizou a importância do evento como uma ação de educação permanente que irá ampliar o conhecimento dos municípios em relação aos instrumentos de gestão, mas também salientou o valor da presença dos conselhos de saúde no espaço de discussão. “Falar de planejamento tendo o controle social distante, não é planejamento e, para que a gente possa construir o SUS que queremos é fundamental que os conselhos de saúde sejam fortalecidos e integrem os espaços de discussão”, atestou Mércia feitosa.

O I Diálogo Interfederativo sobre Planejamento em Saúde é focado nos instrumentos de gestão e aborda o DigiSus, o sistema oficial de prestação de contas e pactuação de metas, objetivos, monitoramento e avaliação do Ministério da Saúde, bem como a legislação em torno do planejamento no SUS, conforme informou o analista técnico de Políticas Sociais do Ministério da Saúde, Rafael de Aguiar, que na Superintendência do órgão em Sergipe atua na seção de Apoio Institucional e Articulação Federativa.

“O objetivo deste diálogo é a troca de experiências, é uma oportunidade para que os gestores, técnicos e conselheiros se manifestem sobre as suas dificuldades e potencialidades e assim possamos crescer juntos, nesta manhã, no que se refere à temática do evento”, salientou o analista técnico, informando que nesta segunda-feira, as Regiões de Saúde presentes são as de Aracaju, Estância e Lagarto.

A gerente do Centro de informações e Decisões Estratégicas em Saúde (CIDES), Eliane Nascimento, salientou que, embora o foco do diálogo interfederativo seja o planejamento municipal, a contribuição acaba sendo para o Estado também, uma vez que cabe à Secretaria de Estado da Saúde a orientação e monitoramento dos municípios sobre os instrumentos de gestão.

“É mais um reforço para os municípios sobre a importância do planejamento, dos instrumentos de prestação de contas, da alimentação e atualização do sistema. Termos essa voz do Ministério da Saúde é muito importante para que os municípios avancem nas ferramentas de gestão”, disse a gerente, informando que em abril a Secretaria de Estado da Saúde irá realizar uma oficina voltada exclusivamente para orientá-los sobre as ações do dia a dia na área de planejamento e gestão.

Fotos: Valter Sobrinho

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