Curso leva ferramentas de integração da prática profissional para fisioterapeutas do Huse

Em continuidade à programação em homenagem ao Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, realizado no Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), através do Núcleo de Educação Permanente (NEP), profissionais estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 14, no auditório do hospital para participarem do minicurso com o tema: Importância do controle motor no paciente hospitalizado. O objetivo foi levar novas ferramentas de integração da prática profissional para o bem-estar e melhora do quadro funcional do paciente dentro do hospital.

Foi o que explicou o fisioterapeuta e coordenador do NEO do CER IV, Zak Moreira, durante a palestra. “Nosso objetivo é fazer com que ele integre o controle motor às práticas do profissional do ambiente hospitalar. A gente vem trazendo estímulos que vem da neurociência, assuntos que têm uma evidência científica muito mais recente e são agregadas à particularidade do que é humano dentro da relação de ambiente, da relação do movimento”, pontuou.

O fisioterapeuta destacou ainda que o trabalho de controle motor na concepção profissional, nunca deve ser baseado só em teoria. “A gente precisa colocar o controle motor no corpo para experimentar isso no dia a dia, então nada melhor do que a gente pegar os profissionais e experimentar isso um pouquinho. O desfecho do trabalho que eu desenvolvo é pensando como é que o profissional que faz o meu curso e participa das minhas palestras pode colocar na prática imediatamente, após terminar a minha palestra”, enfatizou.

Para quem participou do curso, descreveu como um grande aprendizado. “Foi de grande importância esse momento, o curso enfatizou a parte motora do atendimento da gente com o paciente, a parte que a gente lida muito com o paciente crítico e a parte motora que às vezes fica um pouco esquecida em detrimento ao atendimento respiratório e de emergência. Essa aula vem para reavivar esse lado da fisioterapia que muitas vezes é passado em branco, muito para acrescentar em benefício ao paciente, pois ele vai sair daqui melhor do que entrou”, disse o RT da Fisioterapia do Huse, Márcio José Araújo.

A terapeuta ocupacional das UTIs I e II do Huse, Ane Karoline Almeida, utiliza essas práticas no dia a dia e saiu satisfeita com o que aprendeu no curso. “Achei maravilhoso, o curso foi bastante gratificante e acrescentou muito, vê que a gente está trabalhando do lado certo, utilizo essas práticas porque trabalhamos com a biomecânica do paciente só que em diferentes funcionalidades. O objetivo é um só, o paciente para que ele consiga sair com funcionalidade e independente”, ressaltou.

Já a fisioterapeuta do internamento pediátrico do Huse, Aida Karla Santana, vê a necessidade de trabalhar o paciente infantil de forma global. “No serviço pediátrico especificamente que é onde eu atuo eu vejo a necessidade de trabalhar o paciente de forma global, não só o aspecto respiratório, mas também no ponto de vista motor, enfatizando a mobilização precoce do paciente e acrescentando também esse treinamento de controle motor que é muito importante para que a gente minimize as sequelas motoras adquiridas pelo paciente no processo de hospitalização”, finalizou.

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