“Nesta data busca-se chamar atenção da sociedade para levar informações e o debate sobre o assunto. Assim como chamar atenção para nossa saúde mental, pois ‘sem saúde mental, não há saúde’”, é o que assevera a Referência Técnica da Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde (DAPS) da Secretaria do Estado da Saúde (SES), Carlos Galberto, no Dia Mundial da Saúde Mental, 10 de outubro.
Em 1992, a data foi estabelecida pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health), com o intuito de chamar a atenção pública para a questão, e identificá-la como uma causa comum a toda a sociedade, assim como, sobre a relevância de como identificar alguém que precisa de ajuda e tratamento.
“A data também pode ser utilizada para discutir as políticas públicas na área da saúde mental e da atenção psicossocial, para identificar, diagnosticar, prevenir e ofertar tratamento em saúde mental que têm sido aumentados em nossa sociedade”, enfatiza a referência técnica.
O profissional chama atenção para a importância da conscientização que pode ser feita de várias formas. “Os municípios também estão planejando e irão realizar ações de prevenção e divulgação da saúde mental. Esse papel de conscientização deve ser feito pelas Secretarias de Saúde, nos Conselhos de Saúde, nos espaços de gestão, pelos trabalhadores e a sociedade como um todo”, diz.
É importante lembrar que os cuidados com a saúde mental não devem ser adotados apenas quando estamos nos sentindo deprimidos, estressados ou ansiosos. Eles devem ser constantes e tão valorizados quanto os tomados com a saúde física.
Carlos explica que as cobranças do estilo de vida moderno são intensas, “mas é preciso resistir à tentação de fazer tudo com perfeição”. Ele ainda salienta que nem tudo que é publicado nas redes sociais é a vida real, “você pode fazer o que é possível dentro da sua realidade de vida. Portanto, respeite os seus próprios limites e não se compare. Melhore a gestão do seu tempo e não tenha medo de pedir ajuda quando sentir-se angustiado”.
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Em Sergipe, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que integra o Sistema Único de Saúde (SUS), oferece serviços para quem necessita de orientações e tratamento quando apresentarem sofrimento psíquico, transtornos mentais ou estiver em uso abusivo de álcool e outras drogas.
Carlos Galberto salienta que a RAPS atua por meio de ações de promoção e prevenção no campo da Saúde Mental, realizadas na Unidade Básica de Saúde (UBS), no Núcleo de Apoio à Saúde da Família e no Consultório na Rua. “Na Rede Especializada podem-se acessar os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os ambulatórios de referência em saúde mental. Já em caso de crise aguda e urgências pode-se acionar o SAMU 192, a Sala de Estabilização, as UPA 24 horas, portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro e a Urgência de Saúde Mental do Hospital São José”, diz.
Caso você esteja necessitando de orientações e atendimento em saúde mental poderá procurar os serviços da RAPS:
Unidades Básicas de Saúde (UBS);Centros de Atenção Psicossocial (CAPS);Consultório na Rua;Urgência em Hospital Geral;Ambulatório de Referência em Saúde Mental;Urgência de Saúde Mental do Hospital São José.
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