Governo do Estado realiza programação interativa pelo Dia Internacional da Síndrome de Down

O próximo dia 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, será lembrado pelo governo do Estado, que promove uma tarde de atividades no Centro Especializado em Reabilitação – CER IV para marcar as ações realizadas pela gestão, bem como conquistas e avanços das pessoas com a síndrome e de suas famílias. O evento propõe como reflexão o tema ‘O que significa inclusão?’.

A programação foi pensada para ser bastante interativa e envolver as pessoas com a Síndrome de Down em todos os seus momentos, segundo destacou a Referência Técnica em Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde, Alynne França. “Teremos declamação de poema, exposição fotográfica, exibição de vídeo institucional da pessoa com Down, rodas de conversa e homenagens, entre outras atividades que tornarão o dia especial”, considerou.

O evento é realizado pelo governo do Estado, por meio das secretarias de Saúde, Educação e Inclusão Social, e tem o apoio da Associação Sergipana dos Cidadãos com Síndrome de Down (CIDOWN) e do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades, que no evento fará a entrega do Selo de Acessibilidade Sergipana e do Título de Cidadão Inclusivo.

Sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down, Alynne França enfatiza que este é esperado pela comunidade que tem trissomia do cromossomo 21, pela importância de estarem cada vez mais presentes na sociedade. “Este ano o tema é ‘O que significa inclusão’? E vem como uma forma de desmistificarmos, de nos apresentarmos com as necessidades de sermos respeitados e estarmos incluídos em todos os lugares, porque inclusão não é só colocar a pessoa em uma cadeira da escola pra sentar, não é só permitir que frequentem lugares e não se trata somente de obedecer leis. Precisa que tudo isso tenha algo que é muito maior, que é o respeito e são as condições com as quais se recebe essa pessoas nos lugares”, alertou.

Segundo ela, o tema reflete, por exemplo, sobre como a escola está significando esse incluir. “Além da sala do professor regular, essa escola dá o apoio pedagógico que essas pessoas precisam? E o mercado de trabalho tem a compreensão de que quem tem a trissomia do cromossomo 21 tem deficiência intelectual e que os tempos de entendimento são diferentes daqueles que se dizem típicos?”, questiona.

Para ela, essa inclusão passa por uma conjuntura organizacional da qual o respeito é basilar, onde as pessoas com a Síndrome de Down precisam da oportunidade real para mostrar que são capazes e que têm voz. “Para que a inclusão aconteça é fundamental que elas tenham oportunidades, que precisa acontecer desde o nascimento, no âmbito da saúde, com a estimulação precoce acompanhando essa criança em toda a sua extensão; também na fase escolar, com uma escola verdadeiramente capaz de incluir esse sujeito dentro da sua comunidade; e acontecendo também no campo do trabalho, com respeito e compreensão”, finalizou.
Confira a programação no card.

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