Procedimento cirúrgico é realizado pelo Hospital Amparo de Maria (HAM), em Estância, sul sergipano

Melhorar a qualidade de vida das pacientes é o intuito do Sistema Único de Saúde (SUS). Pensando nisso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), disponibilizou, a princípio, 100 cirurgias de Prolapso de Órgãos Pélvicos. As cirurgias começaram dia 25 de julho e serão realizadas no Hospital Amparo de Maria (HAM), no município de Estância, sul sergipano. O procedimento tem como objetivo realocar os órgãos da região pélvica  na posição correta e promover o reforço de toda a musculatura devolvendo o bem-estar das mulheres. 

A condição ginecológica pode afetar a qualidade de vida das mulheres, causando impacto psicológico e social na paciente. Segundo o diretor geral do HAM, Max Carvalho, a oferta das cirurgias de Prolapso de Órgãos Pélvicos é uma excelente iniciativa do Governo do Estado, que visa reduzir a fila de cirurgias eletivas. “O Hospital vinha se preparando há um tempo, então temos um corpo clínico composto por profissionais competentes e toda estrutura necessária para garantir de forma ágil e segura a cirurgia das pacientes. Este projeto, sem dúvidas, é algo inovador que beneficia a população, pois uma vez que a paciente der a entrada na fila, ela executa o procedimento em até 30 dias, isso é muito positivo”, explicou o diretor. 

A primeira paciente a realizar o procedimento no HAM é a Maria de Fátima Menezes, de 54 anos. “Estou feliz por mim e pelas outras mulheres que também estão inseridas. Os profissionais daqui estão me tratando muito bem, me deixando mais tranquila, porque eu tenho medo do centro cirúrgico. Meu sonho era realizar apenas uma das cirurgias que eu preciso, mas graças ao programa do Governo do Estado com a Secretaria de Estado da Saúde vou fazer todas. Isso me traz esperança de dias melhores, sem dores e nem sofrimento, só tenho a agradecer”, comemorou.

Prolapso

O ginecologista que está à frente das cirurgias, Vinicius Brito, explicou que o prolapso é a descida do órgão pela vagina de uma forma permanente. Isso pode acontecer com o útero, a bexiga, parte do intestino ou parte do reto. “A paciente  possui um nível avançado da doença, precisamos fazer vários procedimentos, o prolapso de órgãos pélvicos, a histerectomia via vaginal, a colpoperineoplastia anterior e posterior, ou seja,  vamos colocar os órgãos de volta onde deveriam estar. Isso vai fazer com que a Maria de Fátima tenha qualidade de vida, autoestima e que ela consiga ter uma vida como toda mulher merece. Essa é nossa obrigação, trazer a felicidade das nossas pacientes”, frisou o médico. 

Fotos: Flávia Daniela

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