Para marcar o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, datado neste sábado, 15, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância do diagnóstico precoce da infecção.  Vale ressaltar que a Sífilis tem cura e o tratamento está  disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). 

A Sífilis é uma infecção bacteriana,  sexualmente transmissível. Além da transmissão no ato sexual, no caso das gestantes com a infecção, há o risco da transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê (sífilis congênita). Logo no início da doença, em alguns casos, são comuns aparecimentos de  alguns  sintomas como: feridas indolores no pênis, no ânus ou na vulva

“A sífilis tem cura, o importante é diagnosticar cedo e tratar cedo. Em geral, a doença pode complicar. Em adulto pode causar lesão cardiovascular, lesão no sistema nervoso e, na criança é mais agressiva ainda, pode levar ao óbito. Além disso,  é  umas das  principais causas de aborto espontêneo. Então há necessidade  de melhorar a detecção, os exames estão aí, os testes rápidos estão disponíveis na rede pública de saúde, nas Unidades Básicas. Se diagnosticar  e tratar, é possível cortar a cadeia de transmissão da  bactéria”, destaca o  técnico do Programa de Vigilância, Prevenção e Controle das ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Almir Santana.

Por isso é tão importante, no caso das gestantes, fazer o Pré-natal, pois, com o diagnóstico ainda no início da gravidez e a celeridade no tratamento,  as chances da criança nascer sem a infecção é grande. “Quando a infecção é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, a fim de prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a infecção para o bebê. Neste sentido, o pré-natal é uma ferramenta essencial no diagnóstico. Com o acompanhamento de rotina, tanto a gestante como o parceiro sexual também deve ser testado e tratado, para evitar a reinfecção da mulher grávida.

Crescimento da Sífilis no Estado

Os dados sobre a Sífilis em Sergipe não são nada animadores, apresentando um crescimento dos casos nos últimos anos. Em 2019, foram notificados 586 casos de sífilis adquirida, 837 casos da doença em gestantes e 484 casos de sífilis congênita. Em 2020, foram 644 casos de sífilis adquirida, 980 casos em gestantes e 544 casos da sífilis congênita. No ano passado, foram 1.828 casos de sífilis adquirida, 1.041 em gestantes e 519 sífilis congênita.  

Ações

A SES realiza um trabalho contínuo de orientação e diálogo com os municípios. Neste mês, além de abordar a importância do combate à Sífilis Congênita com profissionais de saúde, foram promovidas ações de testagem das ISTs. 

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