Apesar de parecer inofensivo, o calor excessivo pode causar desidratação, insolação e problemas em órgãos como cérebro e rins

O verão ainda nem começou, mas a onda de calor que chegou ao Brasil  já mostra que os próximos dias serão de temperaturas acima da média. E acendem o alerta quanto aos cuidados com a saúde das crianças. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Aracaju ocupa a quinta posição entre as capitais do Nordeste com temperaturas mais altas. 

Apesar de parecer inofensivo, o calor excessivo sobrecarrega os sistemas utilizados para o resfriamento corporal, como glândulas sudoríparas e o próprio sistema cardiorrespiratório. Isso pode levar a desidratação e a peso na atividade cardíaca, implicando em problemas em órgãos como cérebro e rins. Insolação, cansaço e desconfortos respiratórios também são alguns dos problemas que o excesso de calor pode causar.

Para auxiliar pais e responsáveis, o médico William Barcelos, diretor do Hospital da Criança Dr. José Machado de Souza, destaca algumas maneiras de prevenir esses quadros de saúde causados pelo calor excessivo. “As principais medidas de prevenção são a hidratação frequente (não se deve esperar a criança pedir água, deve-se ofertá-la com frequência); buscar sempre lugares mais frescos, arejados, e protegidos do sol; fazer uso de roupas com proteção UV e sempre utilizar filtro solar”, orienta.

Além desses cuidados, os pais também precisam ficar atentos a qualquer sinal demonstrado pelas crianças. Os principais sintomas do calor excessivo são cefaleia, letargia ou irritabilidade, pele avermelhada, pouca urina, náuseas e vômitos, confusão mental e frequência cardíaca aumentada.
Esses sintomas são considerados sinais de alerta. Caso isso seja notado, o médico deverá ser procurado.

 

 

 

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