Conhecido popularmente como exame de lâmina, é um dos exames que identifica o câncer de colo de útero

Com o intuito de promover qualificação aos profissionais de saúde que atuam na coleta de exames citopatológicos do colo do útero/papanicolaou, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu nos dias 25 e 26, no auditório do Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Ferreira Aquino (CER IV), uma capacitação para fortalecimento da Política de Qualificação dos Exames Citopatológicos do colo do útero (QualiCito).

A ação acontece em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa), por meio do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) e da Diretoria de Atenção Especializada à Saúde (Daes). Segundo a referência técnica estadual da Atenção Ambulatorial Especializada da SES, Fabiani Carvalho, é mais uma ação em alusão ao Outubro Rosa, visando a prevenção do câncer de mama e câncer de colo do útero. “Vimos a necessidade de trazer esse tema em pauta para que os profissionais que atuam na coleta de exames de lâmina possam melhorar a qualidade do procedimento, pois foram identificadas dificuldades no momento da análise desse material, o que pode prejudicar o diagnóstico da paciente. Com essa ação, nos aproximamos dos profissionais para sanar as dúvidas e prestar orientações”, frisou. 

De acordo com o farmacêutico citologista, Alex Santana, a finalidade da QualiCito é capacitar os profissionais da Atenção Primária no que diz respeito à coleta da citopatologia do colo do útero/papanicolaou e os laboratórios tipo I de citopatologia do colo do útero que processam os exames, evitando dessa forma resultados de exames falsos negativos, ou seja, aqueles exames em que o resultado foi interpretado como negativo, quando na verdade, a paciente pode apresentar alguma atipia celular ou algum tipo de lesão cervical de baixo ou alto grau, e deixar de ser tratada no momento adequado. 

 “Ao qualificar a rede de Atenção Primária, podemos ter um resultado favorável às pacientes, onde o resultado se traduz no que realmente a paciente tem, se é negativo, se possui alguma atipia celular ou lesão cervical. A finalidade é evitar  a instalação do câncer do colo do útero. Um câncer que ainda é muito incidente na população feminina, sendo o terceiro tipo de câncer mais incidente nessa população, e que é totalmente ‘prevenível’, explicou o farmacêutico.

Para a enfermeira especializada em saúde da família, Andréa dos Santos, o curso é importante para que os profissionais de saúde intensifiquem o conhecimento acerca da avaliação citopatológica. “Cada vez mais que a gente se capacita, melhoramos a qualidade do atendimento às pacientes. Eu percebo que o Governo do Estado, em parceria com a Secretaria da Saúde, vem sempre atualizando e incentivando a gente a participar desses eventos através dos coordenadores da Atenção Primária e, com isso, promove um crescimento profissional das equipes”, comemorou a enfermeira.

Fotos: Flávia Daniela

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