O estado de Sergipe foi o único do Nordeste que recebeu o Selo Prata 

Desenvolver ações educativas a fim de melhorar os índices de transmissão vertical é um dos objetivos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), e o resultado dos trabalhos executados foi a certificação do Selo Prata de Boas Práticas rumo à Eliminação da Transmissão Vertical do HIV recebida pelo estado de Sergipe.

A entrega da premiação foi realizada em Brasília/DF, no último dia 8, e contou com a presença da equipe da Vigilância em Saúde da SES.

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão vertical é a principal via de infecção pelo HIV na população infantil. No Brasil, essa forma de transmissão tem sido responsável por cerca de 90% dos casos notificados de Aids em menores de 13 anos. A transmissão vertical pode acontecer durante a gestação, durante o trabalho de parto ou durante a amamentação. Por isso, é importante que o estado aperfeiçoe cada vez mais as políticas públicas, melhorando o pré-natal.

“O estado de Sergipe foi o único do Nordeste que recebeu o Selo Prata de Boas Práticas rumo à eliminação da transmissão vertical de HIV, juntamente com os estados de São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Também foram contemplados pelo excelente trabalho, com o apoio e suporte da SES, os municípios de Aracaju e Lagarto, com o mesmo selo. A partir de agora, esse selo veio fomentar o desejo de trabalhar cada vez mais para alcançarmos o selo ouro, tão almejado pelo nosso estado”, frisou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Márcia Santana.

Para a referência técnica do Programa IST/Aids, Almir Santana, foi uma solenidade bastante emocionante em todos os aspectos. “Percebi da plateia, formada por coordenadores de todo país, uma alegria muito grande deles por Sergipe ter sido premiado, o que significa um estímulo para a gente. Essa certificação vai nos ajudar a chegar no Selo Ouro, que é a eliminação da transmissão do HIV da mãe para a criança. É um desafio, mas com trabalho árduo vamos conseguir”, ressaltou Almir Santana.

Critérios

Para pleitear a obtenção da certificação ou de algum dos selos de boas práticas, os estados e o Distrito Federal devem ter implementado o comitê de investigação para prevenção da transmissão vertical de HIV e/ou sífilis ou um grupo técnico/grupo de trabalho ou comitê de prevenção de mortalidade materna, infantil e fetal que investiguem casos de transmissão vertical e subsidiem intervenções para redução desses agravos no pré-natal, parto e puerpério, de acordo com o protocolo de investigação de casos.

Também devem ter tomadas todas as medidas preventivas adequadas à eliminação da transmissão vertical do HIV e/ou sífilis, principalmente em áreas onde ocorram situações de maior vulnerabilidade social e individual como, por exemplo, regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e baixa cobertura de serviços, conforme protocolos locais e/ou nacionais.

Fotos: Ascom SES

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